quarta-feira, 30 de julho de 2008

Meu minuto preferido

Pausa na Radiola e desfrutem desse minuto comigo.


Ponto de ônibus from alexandre fischer on Vimeo.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

28 de Julho de 2008

Hoje é dia de aniversário! Do Meu Mundo faz 1 aninho!

Meu bloguinho querido e amado, com quem eu divido minhas alegrias, tristezas, viagens, devaneios, e tudo mais o que eu gosto (ou não). Divido na verdade com vocês, família, amigos e desconhecidos. Desconhecidos que viram amigos. Desconhecidos que sabem mais da minha vida do que muitos que vivem realmente a minha volta.

Escrevo para mim mas fico feliz, claro, que vocês gostam. É um exercício de encontrar no meu dia a dia pelo menos um assunto interessante que valha a pena ser contado. Mas não em forma de diário (Hoje eu fui, hoje eu fiz,...).

As vezes não rola nada. As vezes rola mais de um. Fico pensando: O que teve hoje no meu dia que vale um registro? E esse exercício é bom para a gente parar de se lamentar sobre a vida ou de achar que a rotina do dia a dia é sem graça, só trabalho. E de onde menos espero, surgem meus posts.

Desde que comecei a "contar" foram 6990 visitas. Obrigada a cada um de vocês. Os que vem todos os dias. Os que passam mais de uma vez por dia. Os que aparecem de vez em quando. Os que comentam. Os que ligam para comentar. Os que linkam. Os internacionais. E os que não fazem nada disso mas chegam aqui pelo Google procurando as coisas mais loucas que se possa imaginar.

Obrigada!

domingo, 27 de julho de 2008

BigMac ou BigApple? Tanto faz.

Sinal que a tecnologia subiu a cabeça: você escreve MacDonald`s ao invés de McDonald`s.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Lágrimas ao invés de suor

Tudo começou há exatamente 3 anos atrás. Nos conhecemos por livre e espontânea pressão. Um encontro marcado com um único objetivo. Contra a minha vontade.

Só topei encarar o desafio porque era com ele. A única pessoa nessa cidade que conhecia Train além de mim. Por trás daqueles óculos parecia ter uma cara legal.

Nossos encontros eram sempre no começo da noite. 3 vezes por semana. Não tomei gosto pela coisa mas ele conseguiu de mim uma missão impossível.

Passou a ser meu confidente. E muitas vezes eu esquecia o principal objetivo daqueles encontros e ia só atrás de um carinho, de um colo, de um par de ouvidos. Dividi com ele todas as minhas alegrias, tristezas, ansiedades, dúvidas, aventuras, músicas e experiências.

E junto com isso ele tratava de trabalhar no real objetivo da nossa relação. Me empurrava, me incentivava, me colocava para cima, me mostrava os resultados. E claro que eu ficava muito feliz com isso. Cuidava do meu corpo e da minha alma.

Era o momento mais esperado do dia. Podia ter tido um dia de cão mas chegava lá e tudo mudava. Em 1:30 ele me transformava.

Conversávamos sobre tudo que se possa imaginar: família, relacionamento, trabalho, espiritualidade, sexo, música, filosofia. Acho que também virei confidente dele. Ouso dizer que viramos amigos. Não daquele tipo que se fala todo dia, que sai junto, mas daquele que você pode ser você mesmo, contar o que for, sem se preocupar com julgamento.

Quantas gargalhadas já não demos juntos com seus passinhos de dança e suas imitações! Cada performance melhor que a outra. Já me levou para a maior roubada também e até disso a gente riu muito. Inesquecível!

Há um ano atrás, para minha tristeza parcial, nossos encontros se tornaram semanais. Era o programa de sexta a noite. O melhor que poderia existir. Naquela sala minúscula, com paredes laranja que muitas vezes me davam sono, cercados de ferro.

Hoje, 25 de julho, foi nossa última sexta-feira juntos. Meu coração está em pedacinhos e não tenho mais lágrimas para chorar. Foi difícil sair de lá. Foi difícil despedir. Os dois, chorando como duas crianças. Difícil pensar que sexta que vem não vou vê-lo mais. Nem na outra, nem na outra... A tristeza é maior que tudo. É duro aceitar que alguém vai sair da sua vida, assim, sem aviso prévio.

W., você mora no meu coração e jamais vai entender a importância que você teve na minha vida. Boa sorte e sucesso! Você merece!

Dodói Fashion

Confesso e sem culpa: comprei a edição super-hiper-ultra-fashion-limitada dos band-aids criados por Alexandre Herchcovitch e estou doida para me machucar!

Será que vou ter que fazer igual criança e colocar band-aid mesmo sem nenhum arranhão? Minha sobrinha com os dela de Hello Kitty e Princesas, e eu com meu fashionista!

São lindos, lindos, lindos. Ao mesmo tempo que estou louca para usar, também não quero gastar...Não é o máximo? Tudo na vida deveria ser assim, colorido, com cara de sexta-feira! Menos as camisetas brancas! Que vai ficar tudo de bom com esse band-aid xadrezinho!

Drops

Eu sou do tempo que band-aid grudava.

Desejo

- Acordei hoje com uma vontade de ir para a Bahia...

- Então vá. Ou espera que passa.

(Diálogo entre eu e eu mesma)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Test-Drive

Era a primeira viagem juntos - 10 dias em Paris. Completavam 3 meses de namoro e ficaram em um apartamentinho charmoso no Marais.

Foi uma espécie de workshop de como seria morarem juntos, assunto que ele estava pensando em propor mas precisava desse test-drive. Ele é um semi-novo (33 anos, com um casamento no curriculo) e ela 0 km.

Claro que Paris é Paris, e uma viagem com essa não dá para comparar com o dia a dia da rotina de um casal. Mesmo assim, haviam alguns pontos que puderam ser analisados. Sim, era um teste mesmo.

Se ela é bagunceira, como deixa o banheiro, se reclama das manias dele, os hábitos ao acordar e dormir, como lida com as divergências de opinião sobre "a casa", controle remoto, café da manhã... Isso seria fácil de testar em 10 dias. Muitas das situações foram provocadas por ele propositalmente.

Relatório:

- Ela escova os dentes e os cabelos antes de dormir. Ia para cama linda e cheirosa!

- Acordava mais linda e cheirosa, toda descabelada, com um sorriso no rosto, como se tivesse sonhado a noite inteira.

- Tomava banho sempre de manhã para se "des-descabelar" como ela dizia. Banho quente.

- Deixava o banheiro arrumadinho mas pendurava a calcinha lavada no box para secar. Como ele ainda está na fase de admirar as calcinhas dela, não reclamava. Pelo contrário. Quando não tomavam banho juntos, gostava de ficar olhando aquela gracinha ali pendurada.

- Organizava um café da manhã meio self-service. Ela fazia o café fresquinho e o resto era cada um por si. Gostava de pão com manteiga e café com leite. Simples. Ele já tinha as frescuras de granola, fruta, iogurte... Não conseguiram evitar as baguettes e croissants nesses dias.

- Preparava a lista do supermercado antes de sair de casa. Somente itens básicos. Na prática, colocava várias guloseimas no carrinho e ele argumentava a necessidade daquilo tudo. Fazia isso de propósito só para ela convencê-lo com um jeitinho irresistível. Outras vezes ignorava os comentários dele e dava de ombros mesmo.

- Deixava sempre ele escolher o que queria fazer durante o dia mas sempre dava uma sugestão irrecusável para complementar o programa. Apesar de ser a primeira vez em Paris, ele havia estudado tudo na internet e nos guias. Ele já estava na quarta vez na Cidade-Luz.

- Excelente navegadora, mesmo a pé. Espalhava milhos imaginários pelo caminho, como João e Maria, e não se perdia nunca. Tinha os pontos de referência, por onde já haviam passado. Ele aprendeu a ouvir e deixar ela guiá-lo.

- Depois de 3 noites morrendo de frio apesar dela ter insistido para ele levar o casaco, ele cedeu. Ela tinha razão.

- Não perturbava para entrar em lojas. No máximo olhava de rabo de olho as vitrines, memorizava o nome da rua e pedia 1 hora no fim do dia para dar a sua voltinha enquanto ele descansava. E ainda trazia um presentinho para ele.

- Conseguia convencê-lo a ligar dia sim, dia não para casa e saber notícias do pai que tinha sofrido uma cirurgia dias antes da viagem. Se dependesse dele, tinha até esquecido do assunto.

Ele ficava cada vez mais encantado e sentia que não havia nenhum esforço dela em fazer as coisas só para agradá-lo. Era natural. A essência dela era agradar, sendo prática mas com carinho.

Ela era muito parecida com a sua mãe no modo operandus do dia a dia. E ele não sabia se era isso que ele gostava nela ou se era um indicador de que não ia funcionar. Mas uma coisa era fato: ela não tinha nenhuma das características da primeira dona. Ponto positivo.

Achou então que já era hora sim de colocar um pouco de luz, cor e som naquele apartamento com paredes ainda sem quadros, de vasos sem flores e porta-retratos sem vida.

No caminho para o aeroporto, ainda em Paris, ele pediu a ela que aquelas malas saissem do Galeão e fossem direto para a casa dele. Como ela nunca sabia se ele estava brincando ou falando sério, levou um susto, mas serena como sempre, ela perguntou:

"Você quer uma mulher para viver sua vida com você, ou uma mulher para cuidar da sua vida e de você?"

Ele não soube responder. Engasgou e nada saiu. Aquele silêncio foi a resposta.

Do Galeão, um taxi seguiu para o Leblon e o outro para Laranjeiras.

300

Valeu, São Longuinho!

Tomara que ninguém entre na minha sala agora e me veja dando pulinhos.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ponto

Final Feliz?
A essa altura eu já me contento com um final.

Lei Seca?

Segunda-feira. 20:38. Fila dos frios no supermercado. Fila longa.

A mulher na minha frente dispara:

"Tá demorando, né? Tá me dando uma sede... O pior de beber vinho nem é o pileque mas a ressaca. Eu nem bebo muito mas não sou abstemia. No Reveillon tomei um pilequinho de champange. Nossa! No dia seguinte, tive que chamar um enfermeiro e tomei uma injeção de Plasil. Fiquei morrendo de vergonha mas ele disse que eu era a sexta pessoa que ele atendia naquele dia. Faz um mal para o fígado danado. E eu já li uma matéria que o álcool faz muito mal para o cérebro. Principalmente para as mulheres. Cinco vezes mais do que para os homens. Mas essas pesquisas cada vez falam que uma coisa faz mal. Vai saber. Mas eu não bebo muito não. Beber demais enjoa, passa do ponto do prazer e fica ruim. Por isso que eu quase não bebo."

Pausa. Silêncio. Chegou a vez dela.

Isso durou no máximo 1 minuto sem tempo para nenhuma palavra minha. Se colocar um poste na frente dessa doida bêbada ela seguia noite a dentro conversando. E nem chegamos no tópico Lei Seca.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

.:Hoje:.

Paulista: não praticante
Publicitária: não praticante
Católica: não praticante
Flamenguista: não praticante

Descobri que sou o que pratico.
Não o que sou no papel.
Não o que dizem que sou.
Não o que eu fui.
Não o que posso ser.
Sou o que sou agora.

Procura-se

São Longuinho, São Longuinho, se eu achar, dou 300 pulinhos!

domingo, 20 de julho de 2008

48 horas paulistas

Meu fim de semana começou com a melhor notícia de todos os tempos e com a frase que vai demorar um bom tempo para sair da minha cabeça: "Você nunca esteve melhor!" Estou quase uma joaninha sem pintinhas! Motivo para celebrar bem celebrado. Bentida Hora!

Obrigada, Dr. M., por encher meus olhos d`agua e meu coração de vida. Inesperado.

Depois disso, o céu mega-azul, os novos amigos, novos lugares, novas músicas e muitas imagens, fizeram desse fim de semana 48 horas inesquecíveis!

Comentários sobre Benedito Calixto, realejo, Duchamp, Ibirapuera, Vila Madalena, shopping (?!?) Cidade Jardim, Templo Zu Lai, Embú? Nem uma palavra. Só fotos! Muitas!

Thanks, L.(V.), pela sua (rápida) participação especial.

Thanks, L.(G.), pela super companhia, super astral, super papos, super tours e super paciência!

Espero retribuir à altura no Rio...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

As preferidas da Bia

Beto e Bia não se conheciam mais sabiam da existência um do outro. Tinham conhecidos em comum e as vezes ouviam notícias sobre a vida do outro.

Beto leu sobre o lançamento do livro da Bia mas não teve coragem de aparecer. Mesmo assim comprou o livro e viajou nas viagens daquela mulher que mesmo sem nunca ter visto o rosto ou ouvido a voz dela, achava tão interessante que ele mesmo se assustava.

Bia sempre ouviu falar no Beto como a pessoa mais engraçada que os amigos conheciam. Quase um ator que incluía performances ao contar seus causos. De vez em sempre alguém vinha com a última que o Beto aprontou.

Ela fantasiava como seria esse cara e principalmente como seria ter alguém assim, tão espontâneo, quase um bobo-alegre, para alegrar a sua vida, que vinha passando por momentos nada fáceis com perdas grandes em todos os cômodos da casa.

Nenhum dos dois nunca pediu para os amigos os apresentarem e nem sequer suspeitavam que freqüentavam o imaginário do outro, simultaneamente.

O destino levou Bia para morar em Nova York o que a deixou muito feliz pela oportunidade de deixar muita coisa para trás. De certa maneira, Beto também ficou para trás, esquecido num cantinho dentro dela. Era bem mais raro ouvir suas histórias.

Um dia, no metrô, Bia lembrava de uma das histórias mais famosas do palhaço Beto. Reza a lenda que ele havia cantado La Vie em Rose no metrô de Paris, passou o chapéu recolhendo uns trocados e ganhou a aposta que tinha feito com seu primo.

Sentada ali, naquele vagão surpreendentemente vazio, cheia de livros no colo, ela riu sozinha. Sozinha como gostava de rir e chorar.

O assento ao seu lado estava livre até que senta um homem, que ela não teve tempo de analisar, só percebeu que era alto e usava uma par de All Star que foi branco um dia. Ele puxa assunto, em um inglês com um leve sotaque que ela não conseguiu identificar:

- I know the writer of this book. She’s my friend.
- Which one? This one? – ela falou mostrando o próprio livro.
- Yes! It’s a wonderful book! Very good!
- Seu mentiroso! Eu não conheço você.
- Bia?
- Não pode ser!!! – seus olhos saltaram.
- Viu como eu te conheço – disse ele gargalhando, nervoso e também engasgado com tamanha peça do destino.

Nada mais precisou ser dito. Só os olhos, tontos e zuretas, olhando um para o outro. O sangue deu umas três voltas pelo corpo. O coração parecia que ia estraçalhar o peito como uma granada. Foram 37 segundos até a boca de Bia abrir:

- Eu esperei tanto tempo você chegar na minha vida.

Beto se mudou para Nova York dois meses depois. Incentivado por Bia, ele colocou suas histórias no papel e acaba de lançar seu livro, que se chama “As preferidas da Bia”.

Além de livros, estão pensando também em fazer filhos e plantar uma árvore.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Miopia

Longe é um lugar que não existe.

Mesmo assim a gente consegue acreditar no longe. Esse longe que separa a gente do outro lado da rua, do outro lado do mundo, do outro. O longe da preguiça de achar que 3 quarteirões é longe. Longe de achar que aquele momento nunca chega.

Longe de tudo. Longe daqui. Lá longe. Longevidade. Longitude. Longe de você. Longe de casa. Longe o suficiente. Longe do ponto de partida. Longe do ponto de chagada. No meio do caminho do longe.

Será que o coração sabe onde é longe? Longe é onde a gente está? Ou onde gostaríamos de estar? Eu estou longe de você? Ou você está longe de mim?

Longe pode cansar. Longe pode não chegar. Ir mais longe é praticamente inevitável. O longe ficar perto, também.

Longe é onde não dá para ir a pé? Longe tem que pegar avião? DDD? DDI? Longe tem que mandar carta? Longe é onde a gente não enxerga? O quão longe?

- Longe pra burro (que me lembra minha madrinha)? Deve ser uma distância que o pobre animalzinho não consegue percorrer.

- Longe pra dedéu? Vai entender quem deu e quem déu?

- Longe pra c@r@l*o? Esse pode estar bem perto...

- Onde o vento faz a curva? Lá mesmo, na esquina do mundo. Que pode ser a sua esquina. Ou a minha.

- Onde Judas perdeu as botas? Mas quem disse que ele usava botas? E se usava, pode ter perdido não tão longe assim.

Hoje eu quero ir para longe. Far Far Away.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Minha Revolução Francesa

O ano era 2004. O mês: julho. O dia era 14. Uma quarta-feira.

Um dia de cinema e uma idéia idem. Um encontro marcado para dali a 10 anos. Juntos ou separados. Amigos ou enamorados.  

Data certa: 14 de julho de 2014. Uma segunda-feira como hoje. Local e hora a combinar.

Faltam 6 anos.

domingo, 13 de julho de 2008

Privilégio


Mais um domingo de inverno maravilhoso no meu quintal.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tamanho M

De uma amiga, ontem, indo ao teatro ver Dona Flor e Seus Dois Maridos:

- Estou tão ansiosa! Não vejo a hora de ver uma bunda de homem diferente da que eu tenho em casa!

Viu a bunda e muito mais! Marcelo Faria aparece livre, leve e solto, nuzinho como veio ao mundo. Versão frente e verso.

Gostei, Vadinho! 

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Presente

Você acredita que é possível dar um presente para alguém mas quem mais sai ganhando é você?

Obrigada, Bro & Sis! Esses dias vão ser inesquecíveis! Só não sei se vai ser melhor para a gente ou para eles... 

Amo vocês!

Mezzo Dantas mezzo Calabresa

Hoje é dia da Pizza. Quem inventou? Deve ter sido algum dono de pizzaria. Brasileiro, claro!

Pois gostaria de sugerir um novo sentido para o dia da Pizza: Daniel Dantas e mais algumas cabeças do grupo dele foram soltos. Conseguiram o habeas corpus que deve ter custado uma pizza gigante de calabresa. E a PF, que gosta tanto de batizar suas operações com nomes "criativos", poderia ter chamado essa de Pizzaiolo.

Eu sei e você sabe que tudo isso vai acabar em pizza mesmo. E que venha Cacciola para comer um pedacinho.

Eu vou comer uma Margherita para comemorar.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vivendo e aprendendo

=( Colocar um DVD ou CD com um post-it colado em cima, num aparelho de DVD de gaveta, não dá certo!

=( Usar sapato novo (de salto) para ir numa festa, não dá certo!

=( Tentar tirar a lente de contato quando não tem mais lente nenhuma no olho, não dá certo!

=( Fazer dieta e almoçar em um lugar onde as sobremesas ficam dando tchauzinho na sua cara, não dá certo!

=( Pintar as unhas de vermelho e lavar a louça do fim de semana, não dá certo!

=) Alguma coisa bem que poderia dar certo para alegrar essa semana...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Racionamento Sensorial

Está havendo um uso excessivo dos sentidos humanos e dentro de alguns anos começa o racionamento dos sentidos.

Dos 5 sentidos que o ser humano possui, cada um só poderá escolher 2 continuar "sentindo". O "Sexto Sentido" não entra na lista, mas incluiram "falar" para complementar o racionamento pois parece que as pessoas estão falando demais.
Olfato? Audição? Visão? Tato? Paladar? "Fala"?

Quais você escolhe? E por que não conseguiria viver sem esses dois?

domingo, 6 de julho de 2008

Queimem o microondas e os computadores do Marcelo!

Partes do sermão do padre espertinho-metido-a-engraçado-sem-noção em um casamento ontem:

"Vocês tem microondas? Está aqui na igreja quem deu de presente para vocês? Pois não usem o microondas! Ele destrói o casamento. Ao menos que seja para fazer pipoca, e juntos. Nada de ligar para o marido e dizer que já jantou, que o prato dele está na geladeira e que ele esquente quando chegar. É melhor morrer de fome mas as refeições têm que ser feitas juntos"

"Vocês tem computador em casa? Quando tempo vocês ficam na frente do computador? Pois o computador também destrói o casamento. Falavam mal da televisão, mas é o computador que separa o casal. O computador é solitário. Na televisão, os dois se divertem juntos - só não pode ficar vendo só novela senão ele vai para o computador. Aí vai procurar um amor virtual, e já viu, né?"

"... e a Marcela e o Marcelo terão sempre que agradecer... Desculpe. A Marcela e o Felipe. Troquei de nome porque na semana que vem vou casar um Marcelo. Mas tudo bem. Poderia ser Marcela e Marcelo sem problemas, né?" 

sábado, 5 de julho de 2008

Muito nobel

Adoro o que é bem feito, diferente, criativo! A campanha da cerveja Nobel (que deve ser nova porque nunca ouvi falar antes) é demais!!! Nada de mulheres boazudas de biquini! São dois filmes, em preto e branco. O Casar (com um homem) e o Cubano (com uma mulher). Não se fala de cerveja. E a latinha de Nobel é coadjuvante. O texto? No final, você vai sorrir e dizer "é verdade".


Adoro!! 



Estou sem tomar ceveja. Mas no dia 19 de março de 2009 vou tomar uma Nobel.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Histórias de Pescador - ops! - de Hoteleiro

Hoteleiro tem sempre muita história para contar. As mais bizarras e inacreditáveis. As mais engraçadas e inusitadas. As tristes e sinistras. Tem de todas as categorias. E não tem jeito, hoteleiro só consegue contar causos com pitadas de criatividade para torná-las ainda mais incríveis. Tipo história de pescador mesmo.

E hoteleiro quando se encontra não consegue conversar sobre outro assunto. Chega num ponto que fica até chato. Eu custumo pedir para mudar de assunto ou até mesmo fugir. Mas é sempre divertido.

Tem as trágicas como o hóspede que morreu na esteira, dramáticas como hóspede refém, inusitadas como quebra-pau em noite de núpcias, mas a maioria é bem engraçada. Vou contar duas aqui. Não vou citar os nomes dos hotéis porque não é importante. Parece piada mas não é.

...

O hóspede chega ao restaurante para tomar café da manhã e o garçom o leva até a mesa, pronto para servi-lo mas ele pede que espere pois a sua esposa ainda está chegando.

O garçom se afasta por uns minutos e depois retorna perguntando se ele tem certeza que quer mesmo esperar, como se estivesse insinuando que a mulher está demorando muito. Mais uma vez o hóspede diz que vai aguardar sim.

Mais alguns minutos se passam e nada da mulher chegar. Vendo aquele homem sozinho sentado na mesa aguardando, o garçom vai mais uma vez e pergunta se ele não quer ir começando o café enquanto espera. O hóspede com toda paciência do mundo, responde que não e agradece.

Não contente com a resposta, o garçom pergunta: "Por que não? Você tem medo da sua mulher?"

...

Hotel de Luxo no Rio de Janeiro.

Hóspede gringo chega de madrugada com uma M10 (código para moças que vendem seus corpinhos). De manhã cedo, a moça desce na recepção, muito nervosa, pedindo para chamar a polícia. O recepcionista tenta acalmá-la perguntando o que houve para evitar confusão de polícia na porta do Hotel.

A moça explica que o cliente não quer pagar pelos serviços prestados. O simpático funcionário resolve telefonar para a suite do hóspede e perguntar se era verdade e tentar solucionar o problema.

O gringo, todo dono da verdade, diz que é isso mesmo, não pagou e nem vai pagar porque a moça "não fez o combinado". Foram parar na delegacia.

Não me pergunte qual foi o combinado nem o final da história. Usem a imaginação.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Literalmente

Hoje o dia foi fogo.

Triste.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Conexão sem explicação

Segunda-feira fui infernizada por aquelas ligações de quem não tem o que fazer e liga para você e fica mudo. Aconteceu diversas vezes no trabalho e depois em casa. Isso me irrita e muito, principalmente quando você "imagina" quem é.

Ponto. Parágrafo.

Eu já contei que durmo com a televisão ligada? Não é no timer, é ligada a noite inteira mesmo. E ás vezes desperto no meio da noite e o que está passando na TV está de alguma maneira conectado ao que eu estava sonhando, alguma coisa que aconteceu no dia, ou que vai acontecer, algum assunto que eu venho pensando. É meio de arrepiar.

Na noite de segunda, eu desperto com um telefone tocando. Só que era na TV. Assisti uns 3 minutos do que estava passando, com um olho aberto e um fechado. Achei que estava sonhando.

A cena era: Alex ligando para Alice e deixando um recado na secretária eletrônica:

- Alice, sou eu. É você que liga e desliga quando eu atendo? Por que você liga para cá para NÃO falar comigo?

No dia seguinte, acordei e a primeira coisa que fiz foi pesquisar o que foi aquilo que aconteceu. E foi uma adorável surpresa. Para quem tem PC, assitam aqui ao curta Alice, com Simone Spoladore. Para quem tem Mac, pode tentar mas no meu não funcinou (olha a vantagem de ter os dois em casa..).

São 15 minutos que valem a pena. Encontros e desencontros em São Paulo. Diálogos de recados. O Drops de ontem também saiu de lá.

Dica: Curta os excelentes curtas do Porta Curtas! Bom programa, apesar de não ter conseguido ver em tela maior.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Drops

"Destino é aquilo que sai de você e enfrenta o mundo."

O primeiro dia de Julho

Começa hoje a segunda metade desse ano. Começa hoje uma nova etapa da minha vida. Tinha lá, circulado no meu calendário, com caneta vermelha. Tem gente que marca dia para começar regime, parar de beber, voltar para a ginástica, arrumar o armário.

Eu marquei esse dia para mim. Era meu deadline. Dia de trocar o chip. Me reprogramar. Formatar o HD. Mudar de sala do cinema para ver o próximo filme da minha vida.

Esse era o dia que teoricamente eu estaria muito feliz por ter conquistado o que eu mais queria, ou muito triste por ter fracassado. Mas nenhum desses sentimentos acordou hoje em mim. Não conquistei talvez porque não fosse para ser meu. Não fracassei porque sei o quanto lutei, o quanto de mim ficou nesse projeto, nesse sonho. Que pena que não aconteceu mas que bom que a vida segue, numa nova direção, ainda desconhecida.

...

Chorei quando percebi, no banho, que a minha cicatriz praticamente sumiu, depois de 3 anos. Aquela cicatriz que significa tanta coisa. A cicatriz que mudou a minha vida. Para melhor. Não quero que ela desapareça por completo. Ela é importante demais. Chorei de felicidade. Tenho certeza que as outras cicatrizes, aquelas invisíveis, mas que ainda incomodam, também vão aos poucos desaparecer mas jamais sumir. Todas tem sua importância.

...

Olhei no espelho e gostei muito do que vi. Sim, no meio da bagunça que tenho que arrumar, posso dizer que estou feliz. Pronta para uma nova cicatriz. A segunda metade desse ano será muito melhor que a primeira. Pelo menos, para mim. Pode apostar.