sábado, 30 de agosto de 2008

Pérolas infantis

Sábado com chuva é sinônimo de shopping.

Shopping numa sábado com chuva é sinônimo de crianças. Muitas delas. As crianças do Shopping da Gávea são chiques. Fofas. Educadas. Espertas.

Banheiro feminino de shopping é sinônimo de banheiro infantil. E foi nesse cenário que colhi duas pérolas:

*Bate-papo cultural entre duas menininhas de uns 6 anos (naquele tom cantado de criança):

- Eu fui no teaaatro.
- Eu tambééém. O que você viu?
- Eu vi o Dragão Veeerde.
- Mas eu vi primeeeeeiro!

*Um menininho de uns 4 anos, com sua irmã de quase-2, encontram com um amiguinho (dentro do banheiro!):

- Essa é minha irmã.
- É?
- Cuidado que ela morde.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

The book is on the table

Minha relação com livros é uma coisa um pouco doentia. Fico maluca ao entrar numa livraria. Adoro o cheiro. Adoro as capas e sou capaz de comprar um livro só por causa delas. Adoro aquela quantidade toda de papel e de histórias junta num mesmo lugar. Adoro as pessoas que frequentam e analisar o que elas estão levando. Adoro ler os títulos (traduzidos e originais) e as orelhas. Tenho vontade de ter todos os livros do mundo.

Inevitávelmente saio com pelo menos 2 livros debaixo do braço. Aí vem outro problema: não consigo ler os livros que compro. Tenho uma pilha imensa e quero sim ler todos. Acabo então emprestando/dando para minha mãe já que meu pai quase não lê depois do advento Sodoku.

Entrar na Livraria da Travessa é um dos meus programas preferidos. Me sinto como uma criança em loja de doce! Eu poderia morar lá. Mas estou terminantemente proíbida! Só posso comprar um livro novo depois que terminar um velho.

Em Buenos Aires, na El Ateneo, por exemplo, evitei olhar os livros. Me contentei em fotografá-los (e que lugar para fotografar!!!). Ou quer apostar que eu iria sair carregada de livros em espanhol? Até em Madrid me empolguei uma vez e trouxe um exemplar para praticar (Un hombre util). Nunca abri, claro! Mas se alguém quiser emprestado, está às ordens!

Mas me sinto bem comprando livros, tendo os livros que quero ler. Me sinto um pouco mais informada só de ser dona das palavras, de tê-los perto de mim, na mesa de cabeceira. Às vezes engreno, às vezes empaco! Levo livros para passear comigo nas minhas viagens. Voltam intocados.

Tem as fases que o computador me suga, outras que são as músicas, ou a TV, ou cinema, ainda as revistas e ultimamente as fotos. Isso me afasta dos livros. Minha leitura tem sido o manual da câmera nova. E mesmo assim, tá empacada!

Outro dia fiz um exercício de estabelecer metas pessoais e profissionais para os próximos anos e um dos meus objetivos a curtíssimo prazo é LER MAIS! Começar com 1 livro por mês e depois ir aumentando o número. Esse fim de semana termino o que está parado (qual é mesmo? em que parte eu estou?) e setembro é o ponto de partida!

Um dia vou ser como a Cata que lê em média uns 5 livros por mês, que ainda me servem de dicas para comprar mais livros!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sau.da.de

Um sentimento bom ou ruim?

Bom de sentir porque é consequência de um sentimento bom. De um gostar imensurável. Saudade a gente só sente de coisa boa. De alguém, de um lugar, de uma época.

Ruim de sentir porque dói. Dói uma dor que não tem remédio. Nada faz passar. Uma dor que toma conta do peito e irradia para o resto do corpo. Uma dor física. Respirar dói. Tudo faz aumentar.

Matar a saudade? Só se ela fosse ruim. Ninguém em sã consciência mata uma coisa boa. Deixa ela chegar. Devagarzinho ou como uma avalanche. Não tem como evitar. Pode tentar ignorar. E acredite, a gente consegue se acostumar.

Saudade ou saudades? Singular ou plural? Coletivo de saudade? Conhece alguém que sente um pouquinho de saudade? Muuuitas saudades.

O sentimento mais cantado. Ah, as músicas... Aquelas que provavelmente foram feitas numa tentativa de aplacar esse sentimento. Músicas que fazem a gente sentir ainda mais saudades. Notas musicais que apertam o coração.

A palavra mais bonita do dicionário da língua portuguesa, que todo gringo adora pronunciar. Nas páginas cheias de verbetes fica fácil de explicar. Dá nome a pássaro, plantas e ao sentimento mais sentindo de quem sente alguma coisa.

Saudade sau.da.de sf (lat solitate) 1 Recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes, ou de coisas passadas. 2 Nostalgia. 3 Ornit Pássaro muito atraente da família dos Cotingídeos (Tijuca atra); assobiador. 4 Bot Nome com que se designam várias plantas dipsacáceas e suas flores; escabiosa. 5 Bot Planta asclepiadácea (Asclepias umbellata). sf pl Lembranças, recomendações, cumprimentos. S.-da-campina: o mesmo que cega-olho, acepção 1. Saudades-de-pernambuco: o mesmo que jitirana-de-leite. Saudades-perpétuas, Bot: planta da família das Compostas (Xeranthemum annuum).

B., escrevi há uns meses atrás quando estava doendo muito em mim. Estava guardado e hoje pensei em você, na sua dor e resolvi postar. Mas não chora, tá?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Clone

Um leitor me informou que fui "plágiada".

Não sei se Roberto Pompeu de Toledo se inspirou no meu post ou se só temos os mesmos questionamentos sobre certos esportes olímpicos, mas que foi engraçado ler a coluna dele da Veja (ed. 2075 desse domingo), isso foi.

Me senti até importante...

domingo, 24 de agosto de 2008

Bons Ares

Viajar em grupo é um desafio. Em família ainda mais porque a intimidade facilita e atrapalha o andamento da programação. Enquanto um quer comprar alguma coisa, o outro que parar para descansar, a outra para fotografar, o outro não quer parar, mais alguém está com fome,... Um quer ir para Palermo, outra para a Recoleta. Um quer comer carne, outro não está com fome ainda.

Viajar em grupo é saber abrir mão. Ceder. E mesmo assim sorrir.

A solução muitas vezes é se separar. Mas quando o objetivo é ficar junto, essa solução dá uma sensação de que o sucesso da viagem fica abalado. Separações a parte, considero o balanço final dessa family trip um sucesso.

Deixar Mama e Papa dando tchau na porta do hotel com lágrimas escorrendo também não foi fácil, mas tenho certeza que eles vão aproveitar ainda mais a viagem agora, sem tantos palpites de 3 filhos geniosos e cheios de vontades diferentes.

Vendo as fotos no avião na volta, percebi quantos momentos divertidos vivemos nesses quase três dias. Quantas pérolas entraram para a nossa história.

Repetir? Com certeza. Não vamos esperar mais 15 anos como dessa vez. O limite? Realmente é de 3 dias! Mais que isso fica difícil desenrolar o desarollo!

Cena que resume o fim de semana:

Domingo, retorno dos três pimpolhos a Cidade Maravilhosa. Check in no aeroporto.

Yo: "Nossos assentos estão marcados juntos?"
Atendente: "Sim, estão os três juntos."
Bro: "E dá para separar, então?" 

Toda brincadeira tem dois fundos de verdade! É para rir ou gargalhar?

sábado, 23 de agosto de 2008

Una noche especial

Viernes. Passeios clássicos pelo Centro, Obelisco, Plaza de Mayo, Casa Caladril (aquele rosa é Caladril total!), Puerto Madero, Livraria Ateneo... Anda, anda, anda e anda! Muitas fotos, muitas risadas, uma péssima experiência no almoço e uma noite para lá de especial. 

Quando gosto de um lugar faço questão de falar e o mesmo mas em proporções bem maiores serve para quando o lugar, o serviço ou a comida é uma bomba. 

O ruim foi o Cabaña Las Lilas, do mesmo dono do Rubayat, cheio de brasileiros, caro pra caramba, e impossível de acertar o ponto da carne! Um ojo de bife cego!! O ao ponto vem bem passado, que é trocado por outro cru, que depois (cuspido) volta... sei lá como volta. Desistimos de tanto vai e vem. Minha sugestão se quer comer carne pelo Puerto Madero é: vá a qualquer outro restaurante, menos o Las Lilas. Para comer mal e rodeado de brasileiros? fora!

Mas vamos falar de lugar bom: o moderno, lindo, badalado (também com bastantes brasileiros como todos os cantos da ciudad) Sucre em Belgrano. Além de tudo ter dado super certo (comidas e drinks) o astral da família tra-la-lá estava perfeito!!! Um tal de Blue Moon deixou Mama soltinha, soltinha e divertidíssima! Hilária do início ao fim! 

Eu não resisti e fotografei horrores! O lugar é maravilhoso, um bar espetacular, uma cozinha aberta linda, uma adega imbatível, garçons jovens e descolados, música boa demais, enfim, uma noite perfeita!

Noite que acabou com um quase desafio de quem seria o último a desistir de ir numa milonga. Eu fui a primeira, e levei junto comigo Mama e Papa. Estou sempre aberta a novas experiências mas as 2 da manhã e com sono, queria mesmo uma caminha.

Sis e Bro, apesar de cansados também, não conseguiram fazer um ou outro desistirem e não puderam amarelar para não ser zoado o resto do fim de semana como "aquele que não milongou"! Foram para La Catedral del Tango! Quem quiser dicas de milongas é só pedir. Meus consultores familiares podem dar todas as dicas.

Enquanto, euzinha, Mama e Papa voltávamos para o hotel, o taxista obviamente ouvia pelo rádio a final olímpica do futebol Argentina X Nigéria, e o Blue Moon, ainda fazendo efeito, gerou um ataque de riso semi-mudo com a locução em castelhano. Ataques de riso são um problema sério para mim porque não consigo desviar o pensamento e a onda vem a cada 15 segundos. Daqueles de fazer xixi na calça!

Noite especial!

Fotos no Flickr no decorrer da próxima semana. Está difícil escolher...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

¿Hola, que tal?

Como disse antes, esse mês iria realizar duas viagens de sonho com as 4 pessoas que mais amo na vida.

Buenos Aires, 3: 17 am
E aqui estamos nós: Mama, Papa, Sis e Bro (y yo, claro). 
Cunha e Cunho ficaram...

Não sabia mais o que era viajar em grupo. E é muito engraçado. Daquelas cenas que, quando viajamos sozinhos, normalmente pensamos "Deus me livre!". Mas vou te contar que é divertido pra caramba!!!

- Estou com fome.
- Quero fazer xixi.
- Vamos perder o vôo.
- Onde tem chiclete para vender?
- Tenho que registrar a câmera.

Quase que vai cada um para um lado e a gente se encontra no avião. Mas ao invés disso, unidos venceremos, e conseguimos ser quase os últimos a entrar no vôo. E dá-lhe de trocar assento daqui e dali até sossegarmos... Como assim? Isso aconteceu?

O vizinho de poltrona do Bro e da Sis assistia um filminho em seu laptop até que... Filme de sacanagem!!! "Mas dos que tem história" disse o especialista. Ah bom! 

Tia Augusta (também conhecida como Sis) é a chefe da excursão. Se encarregou de juntar os passaportes, preencher formulários e liderar a fila. Só esqueceu a bandeirinha.  

Hora de aterrisar e Mama já começa: "Estou triste que já acabou uma parte da viagem..." Mas acabamos de chegar!!! Imagina domingo quando os três patetas, quer dizer, três porquinhos, ops, três pimpolhos voltarem para o Brasil e o casal 20 seguir em luna de miel?

3 dias inesquecíveis. O primeiro nem começou mas já tenho certeza que serão!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Para você, com carinho.

Amanhã é o seu casamento. Um dia especial para uma pessoa especial. Sim, você é muito especial para mim. Você nem sabe disso, nem imagina, mas acredite. Você nem me conhece. Nunca nos vimos. Mas você sabe que eu existo. Não da maneira que eu gostaria mas isso não dá para mudar.

Sei que é uma pessoa do bem e não nutre por mim sentimentos ruins mas jamais posso esperar que um dia você goste de mim. Mesmo assim, eu sempre vou gostar de você. Você é o tesouro do meu tesouro.

Você também não faz idéia do quanto eu torço para você ser feliz. De verdade. Como nenhum de nós foi. Eu casei na mesma idade que você está se casando e sei como isso tudo é maravilhoso aos 23 anos. Uma vida nova que começa e nunca mais será a mesma. Um período de muito aprendizado. 

Se pudesse te dar um conselho, te daria vários, mas não devemos seguir conselhos nem mesmo os exemplos de vida à dois que conhecemos. Crie o seu próprio modelo mas tenha o seu critério do que de bom e ruim você viu por aí. Inspire-se nos filmes. A vida real não anda tão legal assim. 

Um casamento une as pessoas. Não só o noivo e a noiva mas todo mundo ao seu redor. E esse casamento está casando e re-casando outros casais, como seus pais e todos os outros que estarão presentes. Parabéns por ter conseguido unir a sua família. O amor verdadeiro tem esse poder.

Nós duas fazemos parte de uma geração que tem uma regra #1 antes de tudo aquilo que juramos no altar e repetimos para o padre: COM AMOR. A nossa versão seria mais ou menos assim: "Eu, Fulana, te aceito, Fulano, como meu marido, com amor na alegria e na tristeza, com amor na saúde e na doença, por todos os dias da minha vida enquanto eu te amar, você me amar e formos felizes. Sem amor e se não formos mais felizes, nenhuma das alternativas acima será válida."

Bigi, que o seu casamento seja cinematográfico como você sonhou. Que você aproveite esse dia, divirta-se muito e que na sua vida de casada, lembre-se todos os dias que o objetivo disso tudo é ser feliz. Às vezes a gente erra, às vezes a gente acerta. Não tem fórmula, não tem segredo. Siga seu coração. 

Seja muito feliz! É o que desejo do fundo do meu coração. E mais uma vez, me desculpe.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Status: Invisível

E ela chegou de novo: a sensação de não ter para onde correr, de não ter onde se esconder. Nem saber do que correr ou de quem, do que me esconder .

Acho que quero correr de mim mesma. Fugir dos meus pensamentos, dos meus sentimentos.

Quero ir para o planeta onde seus habitantes só obedeçam o coração. Onde a ordem é ser feliz e não conveniente.

Quero criar um dispositivo que me evapore. Por uma semana. Um mês. Um ano. Uma vida.

...

Wake me up low with a fever
Walking in a straight line
Set me on fire in the evening
Everything will be fine
Waking up strong in the morning
Walking in a straight line
Lately I'm a desperate believer
But walking in a straight line

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Acabou a diversão!

A notícia é velha (de 2002/2003) mas só hoje eu tomei conhecimento desse modelo de gestão bizzaro!!! Pode ser que alguns de vocês já tenham lido à respeito, mas resolvi compartilhar tal absurdo que chega a ser engraçado!

Tem uma publicitária alemã louca que está indo contra todas as tendências de RH do mundo com uma proposta incomum: banir a apologia do riso, do bom humor e de qualquer tipo de diversão do ambiente organizacional.

Judith Mair, sócia da agência Mair und Andere, lançou a polêmica no livro Schluss mit Lustig (Chega de Oba-Oba, Ed. Martins Fontes). O livro só chegou ao Brasil em 2005. 

Conhecida como "Frau Mair", a autora prega a implantação dos rígidos valores prussianos no cotidiano corporativo. Defende, por exemplo, o fim da jornada de flexível - ou a volta do cartão-ponto. Execra o espírito de equipe e proíbe conversas pessoais entre os funcionários por mais de cinco minutos. 

E, para deixar claro que não se trata de mero discurso, a matrona deixa um cartaz com dizeres pouco convidativos na entrada de sua agência: "Aqui não há lugar para quem pensa que trabalho bom é aquele que dá prazer". E prega que seus funcionários guardem o seu amor e alegria para viver com a família e os amigos e assim possam ser mais objetivos e eficazes no trabalho.

Regras que Judith Mair aplica em sua agência e defende no livro:

• Só se trabalha de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30. É proibido levar trabalho para casa
• Todas as mesas, material de trabalho e louças devem estar em ordem no final do dia
• Somos colegas de trabalho, e não amigos. Por isso, e-mails e conversas pessoais não devem tomar mais que cinco minutos
• Todos os empregados devem usar uniforme
• Ninguém aqui precisa ser agradável. O mau humor é tolerado, desde que não interfira no desempenho
• A vida particular de cada um não nos interessa. Da mesma forma, desaconselham-se conversas sobre o trabalho fora do escritório
• Deve-se evitar o uso da palavra “nós” fora do expediente. Só estamos no mesmo barco diante de nossos clientes
• Nada de altas filosofias e atitudes. O dia-a-dia é banal. Esforços para transformá-lo em um grande evento não são desejados por aqui.

Imagine isso tudo em uma agência de publicidade, ambiente dos mais descontraídos que eu conheço!

Alguém se habilita? Mande seu curriculum!

domingo, 17 de agosto de 2008

Mais sobre olimpíadas

Minhas dúvidas e divagações sobre algumas modalidades que tenho visto:

Salto com vara
Não consigo entender como é possível uma pessoa voar mais de 4 metros com uma vara. Para mim, vai contra as leis da física. Fico paralisada assistindo isso porque para mim parece que estão fazendo mágica.

Outra coisa, será que cada uma tem a sua vara? Ela é desmontável? E se quebrar ou desmontar na hora do salto?

Arremesso de martelo
Será que esses atletas passam o resto dos anos arremessando aquele treco (que não sei porque chamam de martelo)? Será que eles quando crianças sonhavam em ser arremessadores de martelo?

E vamos combinar, chamar aquelas figuras bizarras de atletas parece piada! Cada um mais gordo que o outro.

Tênis de mesa
Não adianta. Para mim vai ser sempre ping-pong. Outra modalidade que, para mim, vai contra as leis da física. A velocidade que eles jogam aquilo e a distância que ficam da mesa é inacreditável. E quando jogam em dupla? É muita gente para pouca mesa e uma só bolinha.

Além disso, os melhores "jogadores" (também não dá para chamar de atleta) são os orientais. Como é que eles conseguem enxergar aquela bolinha micra com os olhos apertadinhos? 

Na época do colégio, também tínhamos olimpíadas e incluía xadrez. Será que já pensaram em incluir esse "esporte"?

To be continued.

Vá ao teatro!

Não adianta eu tentar descrever ou explicar sobre o que é a peça. Não dá vontade nem mesmo de dizer o nome. Não são atrativos e muitos criam um pré-conceito só por ter a palavra Bíblia no nome. Se procurar na internet ou na Vejinha qualquer coisa para ler a respeito também não vai se interessar. É difícil resenhar...

Me disseram que era muito boa. E eu confio no gosto de quem me disse. Então fui. E adorei!!! Que atriz incrível! Que humor incrível! Que texto incrível! Que viagem incrível!

Como eu quero muito que vocês assistam vou ter que dizer o nome, mas não pré-torçam o nariz! Vá se divertir como há muito tempo você não faz. Por enquanto, vale para quem está no Rio, ou virá ao Rio. 

Confia em mim, vai e depois me conta!

"A mulher que escreveu a Bíblia"
Texto: Moacyr Scliar
Atriz: Inez Viana
Teatro Leblon - Sala Tônia Carreiro

sábado, 16 de agosto de 2008

Cielo

Tá bom...
Chorei também. 
Pronto, falei.
Vai dizer que você não?
Então ainda vai.
No replay de amanhã.
De depois de amanhã.
Na retrospectiva do fim do ano...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eu tive um sonho, vou te contar...

Essa noite eu tive um sonho incrível. Foi tão real que despertei em seguida pensando "Amanhã tenho que escrever sobre esse sonho."

E então hoje eu acordei pronta para descrever em detalhes esse sonho tão bom, tão... Acontece que eu não faço a menor idéia de como começar a contar para vocês.

Esqueci completamente do que sonhei. Nem uma pista. Branco.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Prata ou Bronze?

Estou adorando dormir assistindo olimpíadas, principalmente os últimos dias com natação, judô e ginástica olímpica! O barulhinho é perfeito para embalar o sono. Mas cheguei a seguinte conclusão:

Quem ganha medalha de bronze fica muito mais feliz do que quem ganha prata. É simples. Quem ficou em segundo, perdeu para o primeiro lugar. Quase ganhou. Já o terceiro lugar, ganhou do quarto. Quase perdeu. Nos esportes mano à mano, o bronze vem de uma vitória enquanto a prata vem de uma derrota.

Quem ganha prata, chora! Quem fica com bronze, vibra! Então vamos combinar que o Brasil está no caminho certo enchendo o bolso de bronze, já que ouro mesmo...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

It's only Rock'n Roll

Programa que não conseguimos fazer em Nova York! Pode parecer coisa de nerd mas eu adoro e queria muito ter ido ver qual é a da game night mais falada da Big Apple: Guitar Hero Night!

Informação importante para alguns antes de seguir: Guitar Hero é um jogo de video-game (Playstation ou Wii) que você toca guitarra!

O que começou como só diversão entre o staff do Village Pourhouse (64 Third Ave com 11th St., East Village e cujo curioso número de telefone é 979-BEER), hoje atrai no happy hour cerca de 50 players toda terça e ganhou versões em outros buracos quentes como a Guitar Hero Party no Pianos (158 Ludlow St., Lower east Side) que vai noite à dentro.

O programa junta wannabes de todo tipo, jogadores que levam a sério a brincadeira e bêbados que entram na onda e resolvem subir ao palco que tem um grande espelho na lateral que faz qualquer um despertar o rock star adormecido dentro de você.

Beber e jogar video game, mais especificamente Guitar Hero, deve ser uma experiência interessante. E bem ao NY style, how cares se você paga mico ou não???

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Drops NY


- Depois de uma semana só usando havaianas vai ser duro colocar meus pés dentro de um sapato...

- Consegui ficar a semana inteira sem entrar no e-mail do trabalho. O que será que me espera hoje?

- O drink Cosmopolitan mudou de nome. Foi rebatizado de Metropolitan depois de um par deles.

- Não dá para viver de café da manhã americano. Não quero ver um muffin, croissant ou bagel na minha frente tão cedo!

- Tinha me esquecido como Diet Coke é ruim!!

- Na minha próxima casa quero um banheiro com muitas janelas e um chuveiro bom.

- Preciso e mereço uma massagem nos pés urgente! Ainda não estou conseguindo andar direito.

- Quero passar o próximo verão inteiro em NY! Tirar 3 meses de férias e curtir todos os shows e festivais absurdos que acontecem naquele lugar. Eu poderia morar lá (mesmo com Diet Coke e bagel).

- Não comprei nenhuma bolsa.

- Rodrigo Santoro em NY é ainda mais bonito que no Rio.

- Não levamos nenhuma cantada! Isso é preocupante... 

- O calor das ruas da cidade é uma delícia comparado ao bafo quente de entrar numa estação de metro, e em seguida no ar condicionado do vagão. Não tem saúde que aguente!

- Nosso shuffle estava uma porcaria! Cada música irritante que vinha a cabeça e grudava... Era tipo uma falava uma frase que tinha uma palavra que já virava uma música, mas daquelas do fundo do baú.

- A música oficial da viagem é "Oh, What a Night" - na versão irritante "What`s going on?"

- As delícias oficiais foram o belgian waffle com berrys e o steak tartare, sem contar o cheesecake e hamburger já mencionados. 

- A dureza aqui não resistiu e as lágrimas desceram quando o avião subiu e deixou NY lá embaixo...

- O vôo NY X Miami é a versão aérea de um ônibus de retirante nordestino no Brasil. Imigrantes de todas as espécies e cores, muitos não falam uma palavra de inglês, outros não sabiam nem ler o número do assento. Uma coisa horrorosa!

- Ter o vôo cancelado, ter que dormir em Miami, acordar as 4 da manhã, ficar mais 2 horas dentro do avião esperando concertar e perder o Dia dos Pais não tem preço. Só faltava a mala não chegar ou ser parada na alfândega. Poderia ter sido pior.

-  Chegar em casa sozinha com tudo escuro e silêncio foi triste mas terminar o domingo com toda a família reunida na minha casinha foi bom demais!

- Sis, obrigada pela sua companhia maravilhosa nessa semana inesquecível! Luv U! Faltou coisa da lista. Vamos ter que voltar...

- Aberdeen, tá na hora de trabalhar.

domingo, 10 de agosto de 2008

Sobre Burgers

Ainda no capítulo guloseimas, não posso deixar de registrar para quem é fã de um belo burger ou quem está indo para Nova York, dois dos melhores exemplares do original hamburger americano, aquele com sabor de carne, de grelha, suculentos...

Pop Burger: não conheci a matriz no Meatpacking District, que parece que ferve a noite, com mesa de sinuca e tudo mais, mas a filial na 58th St. com 5th Ave. é um super destino quando o assunto é comer um bom hamburger e não badalar. Mesmo assim o ambiente é pop com quadros-campbell de Wahrol e parede iluminada com deliciosas palavras como hot burgers, cool and frosty soda, firm fries, mouth watering warm buns, milk-shake, ...

O "Pop Burger" no menu propriamente dito é uma caixinha com 2 mini-cheeseburgers perfeitos no sabor mas que fica devendo no tamanho. No caso 3 caixinha = 6 mini-burgers = ideal para 2 pessoas. Batatas-fritas que nunca comi igual na vida!! Nem preciso dizer que voltamos para repetir a dose e ainda ficamos com vontade de mais um bis.

Burger Joint: Escondidérrimo atrás de cortinas no lobby do Hotel Meridien!! Um ambiente bem trash mas ao mesmo tempo cool, com poster de filmes e menu escrito em pedaços de papelão com canetinha mesmo. A trilha sonora também segue a linha, tipo I Just call to say I love you em francês, a música romena que deu origem a Festa no Apê, Gipsy Kings, de tudo um pouco (mas sempre nessa linha). 
As paredes são rabiscadas com assinaturas de quem já passou por lá apesar deles pedirem de forma educada: "Não cuspimos nos seus hamburgeres então por favor não escrevam em nossas paredes".

A New Yorker já elegeu como o melhor hamburger da cidade e vale muito a pena mesmo seguir essa dica que é bem insider`s information. A sensação de ter descoberto uma coisa bacana que ninguém conhece deixa o sanduba ainda melhor. E olha que ele é bom demais (vc escolhe se quer mal passado, quais itens quer no hamburger e ele é feito na hora na sua frente)!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dolce Vita

Parte das nossas experiências gastronomicas em NY foram doces, e doce, para americano, se resume em cheesecake e cupcake. Pois a conclusão é a seguinte:

- Cheesecake: o melhor do mundo está aqui, numa espécie de "joalheria" de doces chamada Lady M Boutique no Upper East Side. Não é como os cheesecakes do Brasil que tem uma calda de frutas em cima. Esse tem uma camada espelhada e deliciosa de sour cream. Nem chama cheesecake e sim Gateau Nuage. Vale a pena sentar lá e comer com calma uma pela fatia, e não resitir e levar outra para viagem. De comer rezando! Imperdível.

- Cupcake: o teste que vale é com o Red Velvet, invenção inexplicável de cor vermelho beterraba que tem gosto de... Red Velvet! Os testados foram do Dean & Deluca e Magnolia Bakery. Nenhum dos dois chega aos pés do The Hummingbird Bakery de Londres. Mesmo assim valem os programas. Na Magnolia é divertido ver aquela fila toda do lado de fora, e ao entrar, a placa dizendo que cada pessoa só pode levar 12 unidades induz você a comprar muito mais do que precisa (só um) e fica como eu: com uma caixinha com 3 cupcakes que vão ficar aqui pelo hotel mesmo. 

Good Morning é o car@!%*

São 7:30 da manhã e eu estou acordada. Sabe por que? Está rolando um show a essa hora, na minha janela... Isso mesmo, o meu Bryant Park tão cheio de atividades nos "presenteou" com isso.

Toda sexta, de 7 as 9 da matina, rola um show que passa ao vivo no Good Morning America (o Bom Dia Brasil daqui) misturando com as reportagens. E hoje é o tal do Jonas Brothers que eu nunca tinha ouvido falar e não imaginava o sucesso que eles fazem. Sucesso com as meninas de 13 anos, mas a gritaria histérica que estou ouvindo daqui do 17 andar é absurda. E já que acordei, pelo menos estou assistindo pela TV.

Eles são os novos Menudos, New Kids on the Block, ... E pelo que ouvi também nasceram dessa leva Disney com High School Musical, Hannah Montana, etc. O deles é o tal do Camp Rock. E são os artistas mais jovens a aparecer na capa da Rolling Stones.

E desde terça vimos umas pessoas sentadas na calçada do lado de fora e pensamos que eram mais moradores de rua. No dia seguinte o número aumentou. Eram as fãs que estavam fazendo fila (para o show que é de graça) só para ficar no gargarejo. Algumas tinham colchão de piscina para dormir. 

Viu, esse blog também traz cultura inútil para vocês!!!

It`s not over tonight...

Eu tenho uma lista de shows que quer assistir antes de morrer (ou antes de passar a vontade) e hoje foi dia de riscar um da lista. Nem acreditei quando vi a programação de show dessa semana. Não era em NY mas num lugar a 40 milhas daqui, em New Jersey.

Ingresso comprado (aquele caro que assustou a mulher) começou a saga para descobrir como chegar lá uma vez que fica no meio do nada (mesmo). Quando estava para desistir, o concierge do Hotel descobriu o trem que tínhamos que pegar e que de lá teria um shuttle para o PCN Banks Arts Center.

Ok, lá fomos nós e não é que tudo funcionou direitinho?  O lugar é super bacana e nossos assentos - sim, era lugar marcado e rolava uma tensão se o povo ia ficar sentadinho vendo o show - eram inacreditavelmente bons!! Agora, para falar do show, eu não tenho palavras porque estou com dor de garganta e quase sem voz de tanto cantar.

Tá bom, eu conto de quem era o show... Maroon 5!!! Tem gente que acha pop demais, comercial demais, eu a-do-ro!! Cantei e pulei do inicio ao fim e fiquei arrasada quando acabou. Quero ver de novo, e de novo e quantas vezes eu puder.

Depois? Teve mais... Counting Crows que arrasou! Muito bom mesmo. Surpresa total. Primeiro porque tocaram depois do Maroon 5, que eu achei que era a atração principal, depois foi a galera indo abaixo, cantando todas as músicas (ouso dizer que mais animados do que antes), fervendo mesmo. Não vimos até o final com medo de perder o onibuzinho e ficar presa na terra de marlboro!

Eu sei de uma coisa: se eu morasse aqui ia trabalhar para pagar ingresso dos shows que eu iria todo dia! 

Ah! A Sara Bareilles, que canta aquela música gostosinha Love Song, abriu o show mas só ouvimos 2 músicas.

Ah 2! Ninguém ficou sentadinho. Achei a turma meio desanimada mas pelo menos nas 10 filas antes entre o palco e a gente, todo mundo ficou pelo menos em pé!

Aberdeen, vem já pra casa! (Piada interna)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Oh, What a night!

Vir a Nova York e não assistir um musical é como ir a Roma e não ver o Papa.

Exageros a parte, essa parte do programa é praticamente obrigatória. Pode ser na Broadway, Off-Broadway, drama, clássico, novidade, o que for.

Nossa escolha foi por uma relativamente nova, vencedora do Tony de Melhor Musical em 2006. Jersey Boys conta a história de Frank Valli & The Four Seasons. É impossível não mexer pelo menos os pézinhos durante a peça. São clássicos que a maioria da minha geração nem sabe que são deles. Can`t Take My Eyes Off You, Sherry, Oh,What a Night, Big Girls Don`t Cry, entre muitas outras, fazem você sair do teatro cantarolando sem parar.

Broadway, Times Square, todas aquelas luzes, gente de todo canto do mundo,... isso é super turístico, mas é incrível, não dá para negar! 

E terminar a noite (madrugada) comprando muuuito CD (ainda existe isso) na Virgin (ainda existe isso) foi bom demais!

A lista: Cute is what we aim for, Black Lips, The Virgins, Augustana, The Kooks (novo), The Ting Tings, Cat Power, Scars on Broadway, Emiliana Torrini, The National, Kate Perry, Randy Newman, How Thorne Heights, Michael McDermott, Sia, Kate Nash (novo), e claro, Jersey Boys!!!

Oh, What a Night!!!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Caçadora de Ratos

Conhece alguém que odeia ratos e mesmo assim procura por eles? E quando encontra um, morre de nervoso? Pois é, minha companheira de viagem é assim, gosta de sofrer... 

É mais forte do que ela. Assim que entra no metrô a primeira coisa que faz é procurar um. Os olhinhos viram direto para o trilho nojento. O mais engraçado foi quando ela viu um rato mas ele não estava nos trilhos, onde ela acha graça, mas na plataforma onde a gente deveria seguir. 

A bichinha paralisou. Disse que não ia e pronto. Depois de um papo psicóloga que o ratinho já tinha seguido em frente e que é ele que tem que ter medo da gente, eis que o bicho volta disparado. Ela? Gritou aquele gritinho bem histérico. Eu? Ri muito. Também detesto rato mas não o suficiente para gritar. 

Sabe o que ela gosta de fazer para sofrer mais ainda? Quando o metrô vem vindo, ela se afasta porque imagina que o trem vai esmagar o rato e que o sangue vai espirrar nela! Sentiu? Essa é minha Sis. A caçadora de ratos.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sessão Pipoca Dupla

O Bryant Park é um dos meu lugares preferidos de NY. Pequeno e versátil, se transforma de pista de patinação no gelo no inverno (tranquila, não lotada como Rockfeller Center e Central Park); é palco do Fashion Week e no verão se transforma em cinema ao ar livre, além de ter aula de Yoga de graça de manhã, internet wi-fi free, etc.

Já é a terceira vez que me hospedo na frente do Bryant Park, no hotel homônimo que adoro. Fiquei assustada com a quantidade de moradores de rua espalhada por Manhattan inteira. No parque não é diferente. Com mala e cuia, é ali que eles passam o dia, e de noite, quando o parque fecha, vão para a calçada mesmo.

O Festival de Cinema é toda segunda ao pôr do sol (umas 9 pm) e dessa vez são somente clássicos. Esse foi nosso programa de ontem. Lifeboat, de Alfred Hitchcock, 1944. Com a grama já lotada de cobertores e picnickers, nos posicionamos super bem com duas cadeirinhas mesmo.
O programa é o máximo e vai fechar com chave de ouro em 18 de agosto com Superman (o original de 1978 com Christopher Reeve)! Tipicamente non-touristic, o que temos tentado fazer com sucesso até agora (exceto pela ida a Apple 5th Ave - aquilo está um horror de turistas - tem até barraquinha de cachorro quente na porta).

Quando ficamos legal de Hitchcock, subimos para o nosso quarto-camarote e ficamos ouvindo de lá e planejando uma ida ao cinema de verdade. Mamma Mia é uma versão do musical do Abba. No começo é meio estranho ver Meryl Streep cantando mas depois se acostuma desde que tenha em mente que é um musical, comédia romântica. Não é um filme. E acho que é melhor para quem já viu o musical.

Voltamos saltitando na rua e cantando Dancing Queen pela madrugada da cidade que nunca dorme!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sonho de consumo

A Fábrica do Papai Noel de adultos, com seus duendes judeu colocando as mercadorias nas cestinhas verdes que atravessam toda a loja pelos trilhos subterrâneos ou aéreos. Um paraíso do consumo de eletrônicos, mais especificamente de fotografia.

Foi assim que começou minha segunda-feira. Comprando o meu presente de Natal, aniversário, Páscoa, dia das Crianças, dia de tudo mais que tem direito!

Me senti na Disney! E depois de tantas dúvidas, pesquisas, reviews, ajuda de desconhecidos entendidos, todos os recursos possíveis, finalmente comprei meu novo equipamento! Profissa!!! Estou me achando...

Canon 40D + lente 18-125mm + lente 80-400mm
Já rolou um test-drive no Central Park mas ainda tenho que me acostumar com o peso da bichinha. Até o pescoço está doendo.

Felicidade se acha é em horinhas de descuido. Mas as vezes ela vem em caixas mesmo. E aceita cartão de crédito. I`m so happy!!

domingo, 3 de agosto de 2008

"O Brooklyn é o novo SoHo."

OK, mas o SoHo continua o SoHo, que continua uma delícia. Essa foi a constatação de sábado.

Quanto ao Brooklyn, continua o Brooklyn, só que com áreas mais badaladas. O perigo é generalizar. Essa foi a constatação de domingo. 

Como íamos para as bandas de lá mesmo, decidi ir até a Macy`s de lá para comprar os ingressos do show de quinta. Depois de uma perdidinha básica, chegamos a tal Fulton Street que é igualzinha ao Calçadão de Madureira (não sei qual o equivalente local na sua cidade), mas uma rua cheia de loja popularérrimas, e acredite, lá no meio está a Macy`s. 

Não me pergunte porque uma Macy`s no Brooklyn, mas a minha recomendação de visitá-la serve se você quiser fazer um estudo antropológico-econômico-social. Tudo, absolutamente tudo, é diferente. Os vendedores, os clientes, o chão, a luz, os produtos, tudinho! É pobre. Não tem outra palavra para definir. Deve ser a ponta da ponta de estoque do que sobra dos saldos da liquidação final de 3 anos atrás da Macy`s "verdadeira". Deu agonia estar naquele lugar. Quase uma Impecável Maré Mansa (ainda existe isso?).

Para ter idéia, ao comprar o ticket do show, a atendente do Ticketmaster, soltou um "UAU!!!" ao ver o preço do ingresso que eu queria. Juro que fiquei constrangida de gastar aquele dinheiro depois do comentário dela... Mas eu fui ali para isso, não devo absolutamente nada a ninguém e problema é dela se o preço assustou! Quem vai pagar a fatura do meu cartão de crédito sou eu!

Mas voltando ao Brooklyn. Assim como Manhattan, tem de tudo: pobres, descolados, imigrantes latinos, orientais,... No trem, teve uma hora que eu jurava que tínhamos nos teletransportado para Pequim! Mas realmente tem áreas que estão bem bacanas. Uma delas é Williamburg, que estivemos hoje. E a outra é DUMBO, que ainda vem por aí. Aguardem.

Pool Party - The Best so far

Não tive muito tempo antes de viajar de ver o que estaria rolando em NY enquanto estivéssemos aqui, mas um dei uma olhada no Ticketmaster em busca de algum show que valesse a pena.

De cara, me frustei de ter perdido o que rolou no domingo passado, do MGMT, mas o que chamou atenção aqui foi "onde" era o show: JellyNYC Pool Party no McCarren`s Park, no Brooklyn. Parece interessante, né?

E esse domingo ia rolar de novo. Não conhecia nenhuma das bandas (mas isso não é um problema com MySpace e YouTube`s da vida). Achei que a parte mais difícil fosse convencer a Sis de ouvir um rockinho esperto. Ela ainda ficou na dúvida, não com o som que coloquei para ela ouvir, mas com o programa em si e pensou (alto): "E se for um show tipo no Piscinão de Ramos?"

Faz sentido, mas resolvemos apostar! As 2 da tarde estávamos lá. Uma super fila que chegamos a pensar duas vezes, mas ainda não tinha aberto para entrada. Em meia hora já estávamos lá dentro do que, por enquanto, eu aposto minhas fichas que foi o melhor programa da viagem!

O enorme espaço que um dia foi uma piscina pública se transformou no espaço da "platéia". De um lado, marmanjos super-hiper cool jogando queimada (não sei como é que chama esse jogo por aí pelo resto do Brasil e do mundo, mas para mim é queimada). Muuuito divertido!

Do outro lado, um brinquedo inflável daquele que vc corre e se joga na parada molhada e vai escorregando até o final (e sai todo molhado, claro!). Mais uma vez, marmanjos e marmanjas super-hiper cool (de roupa e tudo) enfrentando fila para escorregar no molhado!

Arminha de espirrar água também eram distribuídas para alegria das crianças grandes (e também para refrescar o calor). Photo booth para tirar aquelas sequências de fotos fazendo careta, mandando beijo, o que for! Cerveja a 6 doletas, cachorro quente a $3, muita água, banheiro químico cheiroso e sem fila, muita gente estilosa (vale um post sobre o assunto do que é ser estiloso no momento por aqui), a maior concentração de Wayfarer da cidade, e last but not least: muita música boa!!

Tall Firs, King Kahan and His Shirines, Deerhunter and Black Lips (a grande atração)! São quatro caras de Atlanta que fazem um som muito bom e se divertem horrores no palco! Muito bom! Nos intervalos entre um show e outro, um DJ arrasando e a gente só "filmando" os personagens de um evento super-hiper cool do verão de NY.

Deu no New York Times... Olha que bacana (muito melhor descrito do que esse humilde post)!

Fotos? Por motivos técnicos alheios a nossa vontade, não temos como postar fotos. A dumb #1 trouxe o carregador de bateria da câmera errada (sim, passei o dia sem câmera) e a dumb #2 não trouxe o cabo para passar as fotos da câmera dela para o computador. Amanhã pretendemos regularizar a situação e esse post será complementado com (boas) fotos.

Acompanhante surpresa

Advinha quem veio passar uma semana com a gente em Nova York???
Quem sorrateiramente entrou na bolsa e ficou escondidinha esperando o embarque e só deu a as caras na Big Apple?

Aguardem notícias!

Welcome engraçadinho

Todo mundo conhece a fama dos taxistas de Nova York: mal humorados, grossos, antipáticos...

Hoje conheci o que deve ser o único motorista metido a engraçadinho da cidade. Engraçadinho sem graça mas ele tentava de tudo. Começou fazendo graça do peso da minha mala dizendo que eu estava trazendo um corpo (essa piada era para ser minha).

Segue com uma cantada barata perguntando se a gente estava vindo para o Fashion Week. Dããã...

Mas para coroar o trajeto JFK - Manhatan, a piada mor, que ele usa com todos os passageiros:

- Vocês estão vindo de onde?
- Brasil.
- Onde????
- Rio de Janeiro. São Paulo.
- Não conheço...
- Brasil!!!
- Nunca ouvi falar. Fica na África do Sul?
- Não! Na América do Sul!!
- Não sei mesmo...

Uma olha para a cara da outra, com aquele ar de "não é possível, que ignorante" mas let it be... Aí ele cai na gargalhada e confessa a sua brincadeira. Dããã... Ele ainda conta que os que ficam mais furiosos são os franceses quando ele pergunta se a França fica perto do Cambodja. 

Seguiu o trajeto mais quietinho mas colocou uma trilha sonora "sedutora" nas alturas. Bom que pelo menos parou de falar e nós seguimos em português tricotando.

Tem horas que a melhor coisa é dizer: "Sorry, I don`t speak english"

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Here we go!

Esse mês vou realizar dois grandes sonhos. Ambos incluem viagem e as quatro pessoas que mais amo na vida.

Hoje começa a girls trip rumo a NY! Essa promete!!! Uma versão Sex and the City sem sexo. Eu e Sis juntas de novo (a última vez foi para a Disney - 15 anos atrás!!).

Aguardem notícias por aqui (se der tempo...)

See ya!