sábado, 29 de novembro de 2008

Drops (cabeça)

Se você comete um erro pela primeira vez, não se preocupe com ele. Fique preocupado a respeito se você repetí-lo pela segunda vez. 

Se você acerta algo pela primeira vez, não se orgulhe por isso. Se orgulhe se você repetir pela segunda vez.

Yehuda Berg

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ho Ho Hobrigada!!!

Eu queria agradecer os comentários tão carinhosos e motivadores para transformar meu Natal. Tenham certeza que eles fizeram muita diferença e que hoje à noite vou enfeitar a minha casa para o bom velhinho! Não sei se a árvore inteira vai descer do armário mas enfeites diversos vão ser distribuidos por todos os cantos!

Também o comentário do Gabriel sobre pedidos e milagres! Pode deixar que já voltei a pedir meus "presentes". O que acontecia ultimamente é que eu estava pedindo o que eu queria e não o que era melhor para mim. Lição aprendida !!!!

Ah! Vocês também ajudaram outros blogueiros que estavam desanimados e vão entrar na onda do "Enfeite sua casa para você mesmo"! Obrigada em nome de todos!

Estou meio sem assunto por esses dias... Ah! As fotos de Londres, quem quiser ver estão no Flickr.

Bom fim de semana - sem chuva, de preferência e com muita energia boa para todo mundo!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ho Ho Ho virando a esquina

Falta 1 mês para o Natal, data que eu tanto gostava e que perdeu a graça nos últimos anos.

Mesmo com uma família tão pequena, é sempre uma confusão juntar 7 cabeças. Nada foi falado ainda sobre esse ano, e depois desse post deve começar o movimento: quem vai, quem não vai, onde vai ser, etc.

Os presenteados também reduziram, o que em tempo de crise é bom, mas essa é a parte que mais gosto: comprar alguma coisa que seja a cara da minha querida família. Idéias? Nenhuma...

Ando sem vontade de comprar nada, nem mesmo para mim! Nem me lembro qual foi a última vez que comprei uma bolsa. Meu lado consumista anda completamente adormecido. E até acho que sei o motivo...

Mas vou ter que despertar a irmã-filha-cunhada-Noel dentro de mim para poder adiantar o meu lado e não ter que encarar shopping lotado, lojas sem nenhum tamanho de nada, ...

É... mais um ano que aponta para a reta final! E em uma mini-arrumação na minha estante esses dias, descobri que o único enfeite de Natal que coloquei em casa no ano passado continua lá, no mesmo lugar! Ou seja, não tenho que pensar nisso esse ano!

Tenho uma árvore linda, com enfeites fofos, que sempre trazia das minhas viagens, mas eles não vêem a luz do sol faz 3 Natais. E vai continuar assim até que por uma mágica do Papai Noel, o espírito natalino volte a habitar essa casa.

Ah! Sabe o que eu quero de Natal? Deixa pra lá. Nem adianta pedir... 

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Drops

I'm easy...
Easy like Monday morning...

domingo, 23 de novembro de 2008

Coisas do coração

Quem disse que paixão é bom? Está lá no dicionário. Paixão é sofrimento. É o sentimento que se aplica para o amor e o ódio, o bem ou o mal, o pró ou o contra. Mas ninguém precisa de dicionário para saber disso. Não quem realmente já viveu uma paixão de verdade.

Paixão. Prazer. Romance. Dor. Amor. Mal entendido. Ciúmes. Obsessão. Mais dor. Tristão e Isolda. Final feliz. Final triste.

Romance. O filme. Romance. A vida real.

pai.xão
sf (lat passione) 1 Sentimento forte, como o amor, o ódio etc.2 Movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal. 3Mais comumente paixão designa amor, atração de um sexo pelo outro. 4 Gosto muito vivo, acentuada predileção por alguma coisa. 5 A coisa, o objeto dessa predileção. 6Parcialidade, prevenção pró ou contra alguma coisa. 7Desgosto, mágoa, sofrimento prolongado. 8 Os tormentos padecidos por Cristo ou pelos mártires.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Drops

Já não beijo mais sapos. Por favor, não insista.

(original em espanhol lido em uma camiseta em Buenos Aires)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais um pouco da vida no cinema

Já fui uma Vicky, casada com um Doug, me apaixonei por um Juan Antonio, me tornei uma Cristina.

Faltou uma Maria Elena. Ou não?

A única coisa que sei é o que eu não quero nessa vida.

Pílulas

Como dessa vez não trouxe nenhuma dica especial de Londres, resolvi deixar com vocês a dica das dicas, a mãe (ou o pai) do que tem de cool acontecendo por lá (além de NY, LA, Miami, São Francisco e Chicago).

Eu usei pouquíssimo dessa vez porque era muita informação para pouco tempo livre. Mas quem está se planejando viajar para alguma dessas cidades, ou até mesmo mora por lá, é uma boa leitura diária!

www.flavorpill.com

Enjoy! 

sábado, 15 de novembro de 2008

Lá vou eu de novo...


Ufa! Chega a reta final... Dois dias "livres" que foram tão ou mais cansativos que os quatro de trabalho.

Remembrance Day, Baby P, inauguração de iluminação de Natal nas ruas, Tate Modern, Green Park, Buckingham, aniversário do Principe Charles, Hampstead, Camden Town, Chinatown, Notting Hill, Kensignton, Museu de Ciência, iMax, Primark, Topshop, cupcakes, Convent Garden, Billy Elliot, chuva, sol, frio, pé doendo, e claro, fotos! Muitas fotos!! E pela primeira vez, nenhuma foto minha! Nem eu acredito nisso. Nem "auto-foto" :(

Agora é só arrumar a mala e encarar o caminho de volta para casa. Durante a semana coloco umas fotinhos aqui. Obrigada pela companhia. É sempre bom dividir com vocês o que se passa no meu mundo, não importa de onde.

Tive uma música oficial dessa viagem, que todos os dias eu já descia no elevador do Hotel cantando, me deixava tão animada que quase saia dançando pela rua e tem uma frase que é muito a cara dessas minhas viagens: "...Say goodbye to people we don't know...".

Até a próxima!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Billy What?

Victoria Palace. Musical Billy Elliot. Convite de última hora. Ainda molhada de chuva. Cansada.

Já no começo da peça fiquei preocupada com o meu entendimento do inglês britânico porque não estava entendendo nada do que era falado/cantado. Pensava com os meus botões que eu até que era boazinha em inglês e depois de 4 dias ouvindo o sotaque britânico já estava falando bloody hell e lovely como eles.

Minha frustração me fez agir como uma idiota daquelas que ri na hora que todo mundo ri, sem ter idéia do que está achando graça. Mas como a história já é conhecida e cá entre nós, dependendo do musical não faz tanta diferença, relaxei.

Até que no intervalo comentei com as minhas companheiras que, graças à Deus, também não entendiam bulhufas e me explicaram: é irlandês misturado com inglês com sotaque irlandês!

Ah, bom!!! Achei que fosse russo ou alemão! A culpa não é do meu inglês. Ufa!

Então fica a dica: se quiser assistir um musical que não vai entender nada, Billy Elliot é melhor opção. De resto, fico na dúvida se gostei.

Singing in the rain

Volta para "casa" depois do último dia de feira. Saio do metrô e tenho uma visão: um guarda-chuva solitário, abandonado sobre o banco da estação. Dou alguns passos tentando ignorar mas retorno imediatamente para resolver o problema dele de solidão e o meu da chuva que caia lá fora.

Fomos andando juntos, subindo as gigantescas e intermináveis escadas rolantes e ao sair na rua, a chuva fina nos aguardava.

O sentimento que até então era de malandragem, com um pouco de culpa de pegar uma coisa que não me pertence acabou ali, afinal, se não fosse eu, outra pessoa iria pegá-lo.

Já adivinhou o final da história? O que poderia piorar? O dono aparecer? A polícia me interpelar porque viu pelas câmeras de segurança? Algum londrino me dizer para levar no Achados e Perdidos?

Não, nada disso! Só que a porcaria do guarda-chuva estava quebrado!!! Claro! E eu não poderia chegar no multi-million-pounds hotel com uma sombrinha toda desgrenhada...

Lixo. Chuva.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Jacupiranga

Brasileiro é mesmo jacú! - Cariocas, jacú é parecido com mané - E eu me incluo na categoria, não em tempo integral, claro.

Depois de 3 dias com a mesma rotina em uma cidade fora do país a gente tem a tendência a se achar local. Verdade ou mentira?

Eu, por exemplo, chego na minha estação de metrô de olho fechado, troco de linha no piloto automático, durmo no trem e não perco a estação, leio o jornal mais rodado que a Galisteu, e deixo para o próximo. Ouvindo meu iPod, tomando meu café (chocolate). Cheia de marra!

Vamos combinar que tudo o que a gente menos quer é parecer turista e eu acho graça dos turistas cheios de guia, mapa, perdidos, contando as estações,... Por "achar graça", leia-se "estar com inveja".

Turista pode tudo! Paga mico, olha para a esquerda ao invés da direita para atravessar a rua, tira foto da cabine telefônica sem vergonha, se perde e acha graça!

Por isso que a partir de amanhã, a turista que existe dentro de mim entra em ação! Com direita a mapa, guia e camêra no pescoço! Quero colocar uma calça jeans!!! Serão só 2 dias mas não vejo a hora! Essa pose de londoner é muito chata!

Lá vou eu para o meu último dia de local. Fui!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O melhor de dois mundos

Aqui estou eu, num frio até que gostoso, trabalhando pra caramba, pegando trem lotado, e sem nenhuma história para contar. Ou tenho?

Para variar, estou num hotel super chique, numa suite mega que custa 800 pounds a diária (claro que não estou pagando!), no meio da Bond Street cercada pela Sotheby's e todas as boutiques mais caras que você possa imaginar. O café da manhã merece um post à parte. Sis, waffles com berries todos os dias! Dá para variar com french toast também...

Isso tudo é só para ilustrar que o meu dia de operária padrão se encerra quando o lord inglês da porta do Hotel tira a sua cartola e me dá aquele "Good Evening, Mam" com o sotaque mais british ever!

Agora passamos para a outra cena: saio meia hora mais cedo do Centro de Convenções no cafundó do Judas, para evitar a lotação no trem até o paraíso. Saca saída do Maracanã? Então, é bem parecido, só que todo mundo chique, de sobretudo, salto alto, terno, cachecol,... mas o empurra-empurra é bem assustador.

Depois de uma hora saculejando suavemente, chego à Oxford Street. Aqui já escurece no meio da tarde, umas 16:30 (pelo menos fico dentro de um pavilhão olhando para a Argentina e nem percebo). Resolvi então dar uma peruada para não voltar para o hotel cedo (e quem sabe, comprar um guarda-chuva caso volte a chover).

Um pit stop na Selfridges para um pipi básico, e aquelas mulheres lindas, araras chiquérrimas praticamente me expulsaram de lá direto para o mundo oposto, do outro lado da rua, até então desconhecido dessa que vos escreve: a Primark.

Bom, quem conhece sabe do que eu estou falando, mas para quem não conhece vou tentar descrever. Imagine uma Zara. Imagine que a maioria das peças dessa "Zara" custam entre 2 e 6 pounds. Imagine que a peça mais cara são os sobre-tudo por 35 pounds. Imagine a quantidade de mulheres devorando as araras. Imagine o desanimo que é se aventurar nessa depois de um dia daqueles.

Imaginou? Bom, o resultado foram 77,50 pounds, 21 peças, duas horas e meia lá dentro, uma fila mega para experimentar (só podia 8 peças, depois tinha que voltar para fim da fila), e duas sacolas giga para carregar. Isso porque eu não saí do primeiro andar!!!

Sério, a peça mais cara que comprei foi um vestido de 14 pounds. Vestido que tem alguém que vai ficar de olho!!! Depois disso foi alguma coisa de 6 pounds que pela nota não dá para saber o que é. E o pijama de flanela malhado de dalmatan (ou seria de vaquinha?) - 4 pounds!!

Agora misture as duas realidades e imagine euzinha, linda, loira e chique, entrando no Hotel multi-million-pounds com as minhas sacolas pardas da Primark ao invés das amarelinhas da Selfridges? Isso porque uns 5 minutos antes do "Good Evening, Mam" eu estava no Mc Donald's do Metrô me atracando com o legítimo Quarteirão!

Me responde: isso é Glamour?

domingo, 9 de novembro de 2008

Londríssima

Qual a primeira imagem que te vem à cabeça ao pensar em Londres? Família Real? Big Ben? Ônibus vermelho de 2 andares? Cabine telefônica? Hugh Grant? Troca da guarda? Beatles? Amy Winehouse? Beckham? Fish and chips? Stella Artois?

Londres é cheia de ícones, e um deles não muito figurativo é o famoso fog, nas suas variações de céu cinza e chuva. E foi assim que cheguei aqui hoje. Mas Londres, impossível. E bastou uns pingoletos para uma grande descoberta...

Londres não tem marquise. Ou seja, ou você se molha, ou compra uma sombrinha por 15 pounds (isso mesmo, uma sombrinha vagabunda igual as do camelô do Brasil).

Claro que me molhei, né! Esperança que a chuva parasse... Afinal esses pounds podem fazer falta na TopShop, ou podem se transformar em um monte de cupcakes...

Deixa amanhecer e eu analiso a necessidade, porque se for para comprar, vou acabar gastando 30 pounds num guarda-chuva maneiro (mais um)!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Experiência arretada

Eu queria que esse post tivesse som e cheiro para poder dividir com vocês com mais realismo o programa desse domingo de calor (infernal). Imagens, tenho bastante, e durante a semana vou colocando aqui. Mas o resto...

Sei que alguns de vocês já devem ter frequentado a Feira de São Cristóvão, mais conhecida como a Feira dos Paraíbas, ou dos Nordestinos. Sempre tive curiosidade mas não sei dizer porque nunca realmente fui. Talvez porque achava que me sentiria um peixe fora d`agua, urbana que sou, e realmente todos me olhavam como se eu fosse turista (acho que eu era a única loira lá). Até inglês ensaiaram falar comigo!

Mas depois de relaxada, passei a circular por aquelas ruelas com mais naturalidade. Fiz questão de parar e falar com alguns (sempre em português) para ninguém olhar para mim como um E.T.

As músicas, as comidas, a moda, tudo é muito pitoresco. Vou tentar descrever um pouquinho de cada coisa mas é realmente impagável passar uma tarde lá (custa R$ 1,00 a entrada).

Cheguei ao som de Asa Branca e o sangue nordestino, que não corre nas minhas veias, deu uma circulada! Claro que as variações de forró também marcam presença (não sei como é que se chama o ritmo da Banda Calypso mas tudo que toca é parecido).

Existem versões abrasileiradas e aforrozadas de todos os "hits" internacionais, desde Roxette ("Spending My Time" virou "Na Hora de Amar"), James Blunt, Celine Dion... A clássica "Can`t live without you" tem o refrão cantado "Paulinha... por que se casou?"

Ao tocar os "sucessos" o povo vai à loucura. Todo mundo sabe cantar, até as crianças, e não demora para você se pegar cantando "Senta que é de menta" ou "Chupa que é de uva". E é um pouco fora de controle tentar ficar parado. Aquilo vai subindo, que começa meio de brincadeira mas se tivesse "um par" ia bem lá pro meião me embolar. Sugeriram que eu não me mostrasse tão animada ou ia sobrar para dançar com um Severino! Quietinha, Anna!

Por falar em meião, é lá na frente do palco em formato de chapéu de cangaceiro que o povo bate coxa. Eu tinha certeza que ia encontrar alguma camareira ou garçom do Hotel, meu porteiro ou alguém da extração. Se encontrei? Não sei. Lá eles eram todos iguais. Eu é que era a diferente. Vamos ver se hoje alguém diz que me viu por lá.

Ah! Além da opção do show nesse palco, tem vários lugares que tem sua própria música, seja com um caboclo tocando ou no CD mesmo. Tem videokê (aguardem a melhor foto do programa - na minha opinião). Só que tem gente que prefere só ficar olhando. E é aí que entra uma mistura de cinema com templo, bem no meio do pavilhão. Os bancos são tipo de igreja, com anúncios entalhados nas costas. No "altar", uma televisão, que na ocasião reproduzia o DVD do show em homenagem à Luiz Gonzaga. A platéia, quietinha, acompanha tudo com os olhos vidrados. Ao lado, uma barraquinha vende os DVDs e CDs, claro!

No quesito gastronomia, eu não me arrisquei. Muita gente vai lá para comer carne de sol e outras iguarias típicas. Eu realmente não estava com estômago. Farinhas de todos os tipos, tapioca, queijo coalho, feijão de corda, rapadura, cajuína, manteiga de garrafa e, claro, Guaraná Jesus! Esse eu tinha que provar. Aquele líquido cor de rosa que parece uma experiência recém saída do laboratório de química da escola tem gosto de... sei lá! Está mais para xarope do que guaraná!

Por falar em bebida, cerveja só no latão! E sabe quando você pede no bar um "baldinho com 6"? Lá também rola, mas o balde é igual ao que você usa aí na sua casa para fazer faxina. Todas as cores possíveis. E os latões lá dentro, no gelo. Também bebem "Ice" de umas marcas nunca vistas (a única que conhecia era a Kovak - imagine o resto!).

Faltou a moda... Bom, o estilo por lá é tudo o que não se usa na Zona Sul. Calça popozuda (mesmo quando está fora de forma). Blusa muito justas, curtas (mesmo quando está fora de forma) de cores bem fortes, com todos os tipos de alças possíveis, ou com frases como "The Best Style" ou "Sexy Urban Girl", as sandálias tem plataforma, tudo no maior capricho! Todas lindonas para os seus cabra-machos.

Acho que essa foi a experiência mais popular da minha vida. E não me senti mal não. Eles não estão nem aí, querem se divertir, dançar, comer! É o pedaço deles aqui nessa Terra de Marlboro. Aqueles rostos marcados pelo sol, pelo trabalho, por dificuldades, vincos cheios de histórias para contar, estão registrados na minha retina e em muitas fotos. As outras sensações, estão gravadas no HD do meu cérebro.