Já andava meio desconfiada que tenho problemas de memória! Principalmente da minha infância. Tenho vários flashes mas pouquíssimas histórias completas!
Hoje tive a chance de testar a quantas ia a minha memória. Um encontro depois de quase 10 anos com a família por parte de mãe! Um almoço no Sítio das Andorinhas, em Quatis, que era dos meus avós e hoje é de um tio. A família é bem grande! São 22 netos de 7 filhos. Hoje estavam presentes 14 netos e 4 filhos dos meus avós (que já estão no céu). Os agregados e bisnetos, não conhecia quase nenhum! Muito menos os nomes. E para evitar qualquer cara de moeda, fui logo avisando aos que não sabiam que eu tinha me separado, antes de perguntarem: Onde está o Fulano?
Me lembrei de todos os meus primos (a maioria esta exatamente igual!). Alguns continuam bicho do mato. Outros partiram para a "cidade grande". Foi muito divertido ver fotos antigas e histórias idem.
O problema de memória foi justamente na expectativa em relação as histórias daquele sítio onde passei boa parte da minha infância. Aquele cenário nada me lembrava o de idos anos. A começar pela cor da casa. Pintada de salmão... (acho que era branca e azul). O lago e o riacho onde eu e a minha prima Júlia pescávamos e pegávamos girinos está seco. Dos vários bichos que lá habitavam (muitos eu presenciei o trágico fim, como por exemplo, uma simples galinha virar frango ao molho pardo!), só vi umas tartarugas amontoadas que não me lembro de existirem! A piscina sim era a mesma! E só! Nem a minha prima é a mesma! Mais nova que eu, tem um filho de nome esquisito e não consigo enxergar ela como mãe! Enfim...
O saldo do encontro foi muito positivo! Rever todos esses primos com quem não tenho quase nenhum contato (com promessas de nos vermos ou pelo menos, nos falarmos mais - rolou até um cadastramento de e-mails e telefones), arrecadar mais dados e imagens para a construção da minha vaga memória e, principalmente, ver que assim como a gente muda, os lugares também mudam e o Sítio das Andorinhas jamais será "aquele" Sítio das Andorinhas! Mas a família Suckow Ribeiro, permanece, aos trancos e barrancos, como todas as famílias!
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