A notícia é velha (de 2002/2003) mas só hoje eu tomei conhecimento desse modelo de gestão bizzaro!!! Pode ser que alguns de vocês já tenham lido à respeito, mas resolvi compartilhar tal absurdo que chega a ser engraçado!
Tem uma publicitária alemã louca que está indo contra todas as tendências de RH do mundo com uma proposta incomum: banir a apologia do riso, do bom humor e de qualquer tipo de diversão do ambiente organizacional.
Judith Mair, sócia da agência Mair und Andere, lançou a polêmica no livro Schluss mit Lustig (Chega de Oba-Oba, Ed. Martins Fontes). O livro só chegou ao Brasil em 2005.
Conhecida como "Frau Mair", a autora prega a implantação dos rígidos valores prussianos no cotidiano corporativo. Defende, por exemplo, o fim da jornada de flexível - ou a volta do cartão-ponto. Execra o espírito de equipe e proíbe conversas pessoais entre os funcionários por mais de cinco minutos.
E, para deixar claro que não se trata de mero discurso, a matrona deixa um cartaz com dizeres pouco convidativos na entrada de sua agência: "Aqui não há lugar para quem pensa que trabalho bom é aquele que dá prazer". E prega que seus funcionários guardem o seu amor e alegria para viver com a família e os amigos e assim possam ser mais objetivos e eficazes no trabalho.
Regras que Judith Mair aplica em sua agência e defende no livro:
• Só se trabalha de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30. É proibido levar trabalho para casa
• Todas as mesas, material de trabalho e louças devem estar em ordem no final do dia
• Somos colegas de trabalho, e não amigos. Por isso, e-mails e conversas pessoais não devem tomar mais que cinco minutos
• Todos os empregados devem usar uniforme
• Ninguém aqui precisa ser agradável. O mau humor é tolerado, desde que não interfira no desempenho
• A vida particular de cada um não nos interessa. Da mesma forma, desaconselham-se conversas sobre o trabalho fora do escritório
• Deve-se evitar o uso da palavra “nós” fora do expediente. Só estamos no mesmo barco diante de nossos clientes
• Nada de altas filosofias e atitudes. O dia-a-dia é banal. Esforços para transformá-lo em um grande evento não são desejados por aqui.
Imagine isso tudo em uma agência de publicidade, ambiente dos mais descontraídos que eu conheço!
Alguém se habilita? Mande seu curriculum!
5 comentários:
Credo, essa tia Judith precisa de um algo pra se distrair, ser feliz e menos mal-amada, rs.
Fiquei meio preocupada hoje, mas vc fez cara de que queria ficar só... tá melhor?
bjs!
Nem ferrando, isso me lembra a época que passei pelo telemarketing.
Querida,
Tratando-se de uma agência ALEMÃ não fico nada surpreendido...Depois de largos anos de convivência com aquele Povo...
Beijos,
JC
Meu Deus, que medo!
Conheço pessoas aqui da minha empresa que devem ter vindo de lá.... rs
beijo
Re
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