Quem me conhece sabe que não sei disfarçar quando estou numa situação embaraçosa, uma saia justa...
Passei por uma justérrima! Por mais que só eu e o indivíduo envolvido soubéssemos do episódio (com pontos de vista bem diferentes, claro!!!), parecia que todos naquele apartamento davam risinhos internos! Sabe aquela situação onde vc não sabe onde por a mão, nem para onde olhar?
Imagina a cena: sábado, festinha na casa de uma amiga! Marcada para umas 21:30. Cheguei as 23:00. Ainda estava vazia, na verdade só 6 pessoas e mais euzinha chegando, linda e loira! Começam as apresentações, pois eu não conhecia as 6 pessoas, ops... não conhecia 5! Uma eu conhecia! Surpresa, ou melhor susto!! Choque de monstro! Saia lápis tamanho 34!!! Depois do sorriso amarelo e o "Há quanto tempo, hein?!", pego o celular e finjo que estou digitando um torpedo, vou na varanda pegar uma bebida e o filme de terror volta todo a cabeça! O que essa pessoa estava fazendo ali??? For God sake! Precisava dividir isso com alguém! Minha amiga, dona da casa, conhecia a história mas não "O" personagem que vamos chamar de B. (quem conhece o causo sabe porque B). Tive que chama-la no quarto e contar: "Lembra daquele caso embassado?? Pois é... É essa criatura de camisa branca que está no seu sofá!! Socorro!" Ela deu uma gargalhada e só conseguiu dizer "Relaxa..." - Desde quando vc conhece essa figura, mulé?
Meu sufoco durou uma meia hora até que mais pessoas chegaram, o papo foi "globalizando" e consegui esquecer (a maior parte do tempo) que aquela criatura estava ali. O problema era só quando B. resolvia falar alguma coisa, o que instantâneamente me fazia recordar que ainda estava lá. A roda foi aumentando, aumentando, até que F. chegou e como não havia "lugar" para ele na roda (lucky you, babe!) ficou na varanda observando um Bonitão Tagarela que tentava roubar a festa (e que as solteiras - todas - prestavam mais do que atenção nas suas histórias sensacionalistas e egocêntricas!) Quando deu pra mim, depois de uma história (desculpe o termo mas vou ter que ser fiel ao que foi dito) da "Buceta de Bronze sobre o piano", quase engasguei com a uva da caipirinha e corri para varanda para me juntar a F. Ou seja, me livrei de B. e do Bonitão Tagarela de uma vez só! Ufa! A festa melhorou um bocado!!!
Primeira coisa a fazer foi dividir com F. (que também conhece a história) a presença de B. naquele recinto! (Ele não acreditou e acho que suas gargalhadas foram altas demais...) E depois, falar mal do Bonitão Tagarela! E esses foram os principais assuntos cada vez que alguém se juntava a nós na "festa da varanda" - que estava muito mais divertida que a "festa do Bonitão Tagarela"! Claro que outras histórias (excelentes, por sinal!!!) foram surgindo, principalmente as da M.G.! Teve a fauna completa: de golfinhos a panteras!
Não sei se quando a barriga doía de tanto rir, ou quando vimos que o primeiro turno tinha ido embora (3 da manhã) e que o segundo turno não tinha personagens para falarmos mal (ah! teve o Deslocado, mas não deu muito assunto porque ninguém quis interagir com ele - o que certamente renderia mais boas gargalhadas!) resolvemos partir! Nos divertimos muuuuito!
Valeu, A.! A festa foi ótima e vamos repetir mais vezes!!! Com outros personagens, ok?
Quando convidar B., me avise antes, please??? Não vou deixar de ir de jeito nenhum, mas vou me preparar psicologicamente para isso!
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Um comentário:
Bacana seu blog, Anna, voltarei. Me diverti até com a história da festa - imaginei os piores cenários possíveis pra explicar a saia justa! Como foi que você descobriu a rainha?
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