Do meu lado meio doidinho, gêmeo de Oskar Schell, personagem do livro Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, tenho uma mania estranha de pensar no por quê do nome das coisas.
Essa mania foi mais uma vez detonada ao ler o (curioso) artigo do Roberto Pompeu de Toledo (Ensaio) na Veja dessa semana sugerindo um "concurso de beleza" dos nomes que são dados as cidades brasileiras: as que terminam com lândia (as Andrelândias da vida - que deve ser terra de Andrés e Uberlândia entao deveria ser a melhor cidade do mundo), polis (que normalmente também tem um nome antecedendo, como Petropolis que é de Pedro), burgo (teoricamente com um DNA germânico ou suíço, apesar de ter uns burgos mineiros), as que têm nome e sobrenome (que fica difícil chutar "quem nasce la é o que?", nome de santo misturado com qualquer coisa (São Thomé das Letras, São Miguel do Gostoso...) e por aí vai!! No final do artigo, ele sugere passar para nomes de times de futebol, operações da Polícia Federal (são ótimos!!!) e eu não pude deixar de fora uma questão eterna para mim, no final desse post!!!
Pois bem, no capítulo cidades, desde criança me questiono o por quê do nome de um monte delas, principalmente as que me cercavam ou que eu frequentava ou ainda as que ouvia de histórias dos meus pais: Volta Redonda (meio redundante, não?), Barra Mansa (pode ser da época da Jovem Guarda "Ok, pode vir que a barra tá mansa!"), Passa Quatro (depois descobri que tinha Passa Três também... Vai entender o que exatamente passam três ou quatro por lá!), Juiz de Fora (será tipo um juiz reserva? E por que uma cidade com esse nome?) para citar algumas!
De objetos e seres vivos em geral, não sei porque mais implico com a formiga! Toda vez que vejo uma fico pensando quem decidiu que aquele bichinho tinha que ser batizado de formiga e não gamifor ou qualquer outra coisa??? Alguns nomes consigo achar uma ligação com outros idiomas e tem a história que vem tudo derivado do latim, blá, blá, blá. Ônibus, por exemplo, é super parecido em quase qualquer idioma originado do latim, ou seja, o risco de não conseguir pegar um ônibus nas Américas e boa parte da Europa é mínimo (com exceção no Peru - que é buceta! Coincidência estranha né? Periga uns e outros não quererem entrar numa por dinheiro nenhum no mundo! Ui!)
Seguindo a sugestão do Pompeu de Toledo, gostaria, na verdade de trocar time de futebol por estádios de futebol! Não consigo ouvir esse nome sem ter um misto de ataque de riso com estapafurdia! Suplico, imploro para que alguém me explique que diabos é o nome desse estádio: Brinco de Ouro da Princesa! Por que e quem será que batizou o pobrezinho do estádio com esse nome? Será que foi pejorativo? O brinco era mixuruca? Ou será que era o melhor e mais bonito que a tal princesa tinha?
Se alguém quiser embarcar nesse devaneio e me ajudar a finalmente responder essas perguntas que não calam e vez em quando me perturbam as quarta-feiras por volta das 20:45... Agradeço!
"Quando se está cansado de discutir as coisas em si, uma alternativa é discutir o nome delas." Roberto, você também é meio Oskar Schell...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Olha, quer saber? Eu acho que a gente não deve procurar o real significado. Muito mais divertido é ficar inventando teorias próprias. E mais legal ainda é convencer os outros das teorias. O Brinco de ouro da princesa, por exemplo, é porque em Campinas, a Princesa Isabel deixou cair um brinco bem no lugar onde o estádio foi construído. Dizem que um dia um jogador foi bater o escanteio, errou a bola, e arrancou um tufo de grama com o brinco dentro. Não sei, só sei que foi assim :0P
Gaston, gostei da sua teoria, mas continuo curiosa com a historia veridica!
Hahaha, eu vi a história verídica. Campinas é chamada de "Princesa d'Oeste. Um locutor de rádio, quando o estádio inaugurou, falou que ele tinha o formato de um brinco. Daí o apelido de Brinco de Ouro da Princesa, como se fosse o brinco da cidade. Chato a beça. Vamos espalhar a teoria da Princesa Isabel.
Postar um comentário