terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Madonna sob o ponto de vista das Trintonas

O post de hoje é escrito pela minha Sis, com meus comentários abaixo.

"Hoje, se eu tivesse um blog, escreveria um post pros meus leitores/amigos/companheiros/curiosos-ou-qualquer-coisa-mais, sobre o tão esperado da show da Madonna.

Sim, fui ao Maracanã hoje. Apesar das ameaças de chuvas, muitas músicas novas, creria do final de ano e tal... Fui lá. Fui em busca de um momento. Um momento que não consegui chegar perto do que pensei que pudesse chegar, pra matar as saudades.

Borderline era "a música". Primeiros acordes, sempre incofundíveis! Hoje, irreconhecíveis...

Outras tantas esperadas não chegaram nem perto daquele sentimento que estava guardado, adormecido dentro do peito e do corpo. Boa vontade, ânimo, cerveja, banheiro, boa companhia, não faltaram. Mas faltou alguma coisa...

Também tinha cenário, efeito especial dos anos dois mil, coreografia a la "criança esperança", figurinos, cabelos mil, camisa do brasil, mas faltou, acho que MÚSICA!

Isso, MÚSICA. Descobri, que pra mim, o essencial num show é mesmo a MÚSICA. Pode ter o barato que for, o melhor esquema e companhia, mas o que vale mesmo é aquela música que toca e seu corpo e alma se emocioanam de alguma forma inexplicável. Desabafo e saudosismo de uma trintona, que um dia já foi muto fã dessa cinquentona...

Foi maneiro, mas longe de ser irado!"

Concordo, Sis. Mas existem shows e espetáculos. Esse era sabidamente um "espetáculo", onde cenário, coreografia, produção, e o corpo da Madonna aos 50, eram os pontos fortes! E foi isso que a maioria pagou para ver. Além de que, com certeza é o último show dela por terras tupiniquins, ou seja, chance única para muita gente, principalmente para um geração abaixo da nossa que não pegou o de 15 anos atrás.

Aí me pergunto, será que não foi a gente que mudou, cresceu, amadureceu? O que uma adolescente de 16 / 18 anos pensa de um show não é a mesma coisa que uma mulher de 31 / 33 anos sente... A gente passa a achar graça em outras coisas, tem saudosismo de épocas que não voltam mais, e aprende a se divertir de maneiras diferentes em cada tipo de ocasião.

Eu me diverti como há muito tempo não fazia. Adorei o espetáculo, o esquema, as companhias, e até um pouquinho das músicas! Só faltou você do meu lado como há 15 anos atrás... Em compensação, a única pessoa que eu jamais acreditei que estaria ao meu lado num show como esse, estava lá e fez minha noite ficar muito melhor!!!

3 comentários:

Renatinha disse...

Que delícia, ver que aos 30 ou aos 18 a Diva encanta, mas o que importa mesmo é o que o mundo real nos dá, os amigos por perto, e lá no palco é detalhe, podia ser qualquer outra Diva que valesse unir as amigas e as lembranças.
beijo
Re

Anônimo disse...

gostei do post em familia. bjs pra ela (pra dada, não pra madonna).

e eu concordo com ela (sis de novo, não com a madona) que tem que haver respeito por nós na faixa dos 30+. tem músicas que não podem deixar de ter.

rafael (aos 30 e pouco anos :-) )

Na Estrada... disse...

Primeiro gostaria de parabenizar pelo blog, sou leitor semanal deste!

Quanto ao seu post do show da Madonna (eu assisti na segunda de cadeira cativa), foi a primeira vez que assisti ao show dela ao vivo, mesmo tendo assistido diversos DVDs. Fora ser administrador, também sou músico e por isso sempre acompanhei quem tocava na banda da Madonna no decorrer da carreira dela e digo que sempre a banda foi de primeira linha!

Sobre a mudança da vertente musical dela atual que está mais CLUB/ROCK é uma tendência do mercado que ela optou para seu show, mas ratifico que hoje, como se pôde comprovar no show do Brasil, os músicos tocam o show inteiro, são muito poucas as partes pré-gravadas.

Como tudo nas artes, estas evoluem e por isso músicas antigas tomam novas roupagens a exemplo de “Bordeline”, imagine que monotonia uma música de 2 décadas ser tocada igual sempre.(levando-se em consideração que o Brasil recebeu a segunda Turnê dela, pois o povo Norte Americano e Europeu assiste todas as turnês, assim o artista acaba mudando os arranjos das músicas antigas).