Depois de uma semana vivendo o judaísmo na sua raiz, vendo um total de 18 túmulos de sadiks (justos) ligados ao judaísmo e Cabala, participando de (quase) todos os rituais dessa religião, fui conhecer a parte católica de Jerusalém.
Monte das Oliveiras, Via Crucis, Calvario, Santo Sepúlcro... Histórias que a gente cresce ouvindo, aprende no catecismo, escuta nas missas. É muito interessante passar por onde Jesus passou. Que sensação de estar em casa é entrar em uma igreja, ver padres, fazer o sinal da cruz! Com a ajuda de um guia relembrei as histórias que estavam adormecidas dentro de mim.
Jerusalém é dividida em quatro partes: o bairro judeu, o muçulmano, o católico e o armênio. Parece que dentro desse território vivem em paz, mesmo passando por muitos guardas armados, o único "perigo" que senti realmente foi nas ruelas do mercado árabe, o olhar diferente que eles têm por mulher de fora. Dizem que trocam mulheres por camelos (mas gostam mais das gordinhas!).
Dois dias atrás também estive no Norte de Israel, no Mar da Galileia (onde Jesus caminhou sobre as águas). Faltou conhecer Belém, Nazaré e muitos outros pontos que fazem parte dessa história familiar para a grande maioria dos brasileiros que são católicos.
Aprendi bastante sobre as duas religiões, mas ainda não sei dizer a diferença, no que eles não acreditam da história dos católicos e vice-versa. A semente que é plantada dentro de nós no começo da vida cresce e cria raízes e imagino ser muito difícil trocar de religião.
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