quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Boas Vindas a moda da casa!

Finalmente Paris! Comecei bem...

Depois de 1:30 esperando a mala (eu e todos do vôo!), seguindo o meu espírito demi-aventureiro nessas férias, ao invés do tradicional, certo, caro e já conhecido táxi, resolvi pegar um ônibus! Até aí nada de mais! Ônibus da Air France que tem 4 linhas ligando o Charles de Gaulle a outros pontos de Paris. Segui a indicação do motorista de um deles para pegar o que vai para a Gare de Montparnasse, o ponto mais próximo para depois pegar um táxi e economizar uns euros! Tudo certo!

Uma hora depois chego a estação e sigo em direção ao ponto de táxi a uns 100 metros de onde o ônibus parou. O motorista ultra antipático faz um questionário e eu digo que vou para St. Germain des Prés. Com um bico enorme ele resolve descer para colocar a mala no carro (e ainda me pede ajuda!). Quando entrego o mapinha do hotel com o endereço, ele começou a xingar em francês e pelo que entendi eu estava querendo ir para a próxima esquina, a uns 100 metros para baixo de onde o ônibus me deixou! Tirou minha mala do carro (dessa vez sozinho) e deixou no meio da rua!

Chegando nos tais 200 metros (que não era a rua do meu hotel), resolvi perguntar para o cara do ônibus da Air France que olhou o mapa e com cara de convicção disse que era do lado oposto da estação! Lá fui eu! Chegando no suposto "lado oposto" resolvi perguntar para o jornaleiro que me apontou outra direção completamente diferente! Ai, meu Deus! Mais uns 50 metros na indicação do jornaleiro, resolvo perguntar mais uma vez para um cara que subia em sua scooter. Quando ele pegou os óculos para ver o mapa, logo pensei: F.... Tão ao perdido quanto eu, ele manda eu seguir em frente que estava a uns 700 metros! (se não fosse scooter ia pedir carona!)

Nessa hora quase sentei no chão e chorei! Minhas mãos quase sangrando. Os pés doendo. Fome! Ando mais um pouquinho (talvez uns 5 metros que pareceram 10 kilometros!) Imagino um hotel oásis que quando mais perto você pensa que esta, mais ele se afasta! Nunca vou chegar a pé nesse lugar! Preciso de um TÁXI!!! Urgente!!! Claro que nenhum parou ao meu sinal mas uma alma caridosa me apontou o outro lado da rua, onde tinha um ponto. Fui andando até o outro lado da rua praticamente me arrastando (pode imaginar a cena bem dramática mesmo!!!).

Já quase chorando, eu imploro ao motorista que sei que estamos pertinho mas que não tenho condição de dar mais nenhum passo e que pago o dobro do que der o taxímetro! Bufando muito (ele, o motorista!), finalmente chegamos! Até que era perto mesmo, mas era como andar umas 5 quadras na Ataulfo de Paiva de salto alto, mala chumbo (não é a cor, não!) e bolsa de mão chumbinho! O cidadão mal tira a mala do táxi e faz o como o outro: deixa no meio da rua... Voilá!

Isso é que é boas vindas! Qualquer coisa depois disso, é mole pra nois!

Um comentário:

Anônimo disse...

Caraca, que peninha dessa loirinha... E quanto será que custou o taxi camarada?